Fonte do Ministério Público do Estado informou há pouco ao blog: o caso envolvendo promotor José Luiz Furtado, acusado de ter desferido um tiro na mulher, durante discussão doméstica, deve ser tratado normalmente na esfera policial, como se fosse ele um cidadão comum e despido de quaisquer prerrogativas.
Até 24 horas depois da ocorrência, o promotor ainda estaria amparado pelas prerrogativas contidas na Lei Orgânica do Ministério Público e poderia se apresentar diretamente ao procurador-geral de Justiça, chefe do MPE.
Já que esse prazo expirou, agora a polícia deve agir normalmente, até porque o crime de que é acusado o membro do MP – segundo explica a fonte da instituição –, muito embora grave e portanto punível, não tem vinculação até agora conhecida com o exercício das funções atribuídas a um promotor de justiça.
Se é assim, a polícia não deve ter qualquer trabalho para encontrar o promotor, que já estaria, segundo se informa, trabalhando normalmente em seu gabinete no MPE em Marabá.
ATUALIZAÇÃO ÀS 12H29:
O correspondente da TV Liberal em Marabá informou há pouco, no "Jornal Liberal 1ª Edição", que o promotor atribui a um "acidente doméstico" o tiro que atingiu a mulher dele. Disse ainda que ela passa bem. Furtado garantiu ao repórter que se apresentará pessoalmente ao Ministério Público do Estado, em Belém, para esclarecer o assunto.
Deve mesmo fazer isso.
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