A Secretaria da Segurança Pública anunciou ontem que recuperou os dois quadros milionários furtados do Masp, em São Paulo, no dia 20 dezembro. As telas “O Retrato de Suzanne Bloch”, de Picasso, e “O Lavrador de Café”, de Portinari, foram encontradas intactas e dois homens foram detidos
O furto, praticado por três bandidos, foi feito sob encomenda. Eles receberiam R$ 5 milhões ao todo pelo "serviço". A polícia está agora atrás do mentor do crime, que, segundo a investigação pretendia revender as telas no exterior. Os dois quadros estão avaliados em R$ 100 milhões. A direção do museu recebeu dois pedidos de resgate das obras.
A operação que levou à recuperação dos quadros foi capitaneada pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) A polícia já tinha prendido, no dia 28, um homem acusado de participar da primeira tentativa de roubo ao Masp, ocorrida no dia 29 de outubro - houve ainda outra investida, no dia 18 de dezembro. Ele negou envolvimento no furto das telas de Picasso e Portinari.
"O Lavrador de Café" é uma das obras mais famosas do autor sobre a temática do trabalho. Trata-se de um negro, trabalhador livre, que vende sua força de trabalho. Está em primeiro plano, preenchendo quase todo o campo visual. Segura uma grande enxada com o braço esquerdo (segundo quem o vê) e, à sua direita, a sujeira a ser recolhida.
O furto, praticado por três bandidos, foi feito sob encomenda. Eles receberiam R$ 5 milhões ao todo pelo "serviço". A polícia está agora atrás do mentor do crime, que, segundo a investigação pretendia revender as telas no exterior. Os dois quadros estão avaliados em R$ 100 milhões. A direção do museu recebeu dois pedidos de resgate das obras.
A operação que levou à recuperação dos quadros foi capitaneada pelo Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) A polícia já tinha prendido, no dia 28, um homem acusado de participar da primeira tentativa de roubo ao Masp, ocorrida no dia 29 de outubro - houve ainda outra investida, no dia 18 de dezembro. Ele negou envolvimento no furto das telas de Picasso e Portinari.
"O Lavrador de Café" é uma das obras mais famosas do autor sobre a temática do trabalho. Trata-se de um negro, trabalhador livre, que vende sua força de trabalho. Está em primeiro plano, preenchendo quase todo o campo visual. Segura uma grande enxada com o braço esquerdo (segundo quem o vê) e, à sua direita, a sujeira a ser recolhida.
O "peso", devido à força com que segura a enxada, além do espaço ocupado pela ferramenta no hemisfério esquerdo do quadro, é compensado com um tronco robusto à direita. Seguindo do plano que contém o lavrador até a linha do horizonte (pensando em profundidade) vemos uma terra preta – sobre a qual estão o homem e o tronco - que passa a ser marrom. Nesse tom de marrom surgem, à esquerda do negro, pés de café verdes com os grãos em lilás. A paisagem é cortada transversalmente por uma locomotiva a vapor, que segue rumo aos cumes, no quadrante superior direito da obra. Atrás do trem há um extenso cafezal, com os pés de café ordenados e enfileirados. Por fim, encontramos um céu azul, indicando um bom tempo.
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