Com Salinas e Mosqueiros entupidos de gente e outros balneários idem, Belém ficou deserta nos últimos dias de 2007. Até aí, nenhuma novidade. Todo final de ano é a mesma coisa.
A novidade é os clubes de Belém e outros points - como se diz - pretenderem ser um mais que o outro, proclamando ao mundo que seus réveillons foram imbatíveis e botaram gente pelo ladrão.
Os espiões de festa do Espaço Aberto estiveram por aí e desmentem o que tentam passar ao distinto público.
Na Assembléia Paraense, a virada do ano foi fraquíssima. Nem Mahrco Monteiro e sua banda conseguiram atrair público. Sobrou boa vontade, faltou gente na AP. Muita gente.
No Hangar - Centro de Convenções, não há dúvida de que as atrações foram de primeira. E por isso mesmo é que o público não foi condizente com nomes da expressão de um Billy Paul, por exemplo. E tanto é assim que tiveram que distribuir muitíssimas cortesias. Mais até do que era previsto.
Na Estação das Docas, às margens da Baía de Guajará, o réveillon foi aquela água, com o perdão do trocadilho. Com direito até a vaias dos que se acotovelavam para ver o espetáculo pirotécnico, que teve como base uma balsa fundeada muito longe do cais.
E no Crowne Plaza, atualmente o hotel mais requintado de Belém, o réveillon simplesmente foi cancelado. Por falta de gente, é evidente.
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