No dia 12 de janeiro, quando Belém cumple años, convém que a Prefeitura marque alguma programação na Praça Batista Campos.
Será uma imperdível oportunidade de se comemorar, com todas as fanfarras a que os munícipes têm direito, um ano de obras. Mas são obras que ninguém vê. Ou vê muito pouco.
Demorou um ano, vejam só, até mesmo para se afixar - bem na esquina da Padre Eutíquio com a Mundurucus – uma placa informando que ali se procede à revitalização da praça.
Em um ano, as reformas limitaram-se à pintura de bancos e à recuperação de lixeiras. E as calçadas, que realmente deveriam merecer a prioridade na recuperação? Estão do mesmo jeito em que sempre estiveram: totalmente esburacadas. Já não são mais algumas pedras que estão soltas. São buracos que se formaram, com riscos para os caminhantes de todos os dias, sobretudo idosos.
O que todos apostam é que as obras vão se estender por mais alguns meses. Quando chegar lá por setembro, e com o prefeito recandidato na reta final de campanha para as eleições de outubro, a prefeitura vai ajeitar as calçadas em alguns dias e a praça será reinaugurada com todas as pompas do mundo.
E aí vão dizer, no comício, que aquela é mais uma obra estruturante da atual administração, digna daquelas que Antônio Lemos deixou.
Pobre Belém, por que alguns não gostam de ti?
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