Há poucos dias, Rider Nogueira de Brito foi visto num supermercado de Belém empurrando seu carrinho de compras e confraternizando com os amigos que encontrava, sem qualquer segurança e à vontade, metido numa bermuda que o calor da cidade justifica e recomenda.
Nada demais, não fosse ele o ministro-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Rider, caboclo da beira do Rio Amazonas, nascido em Óbidos, nunca perdeu a simplicidade nem mesmo quando passou a fazer uma carreira das mais brilhantes na Justiça do Trabalho do Pará, até chegar ao TST.
Ao tomar posse como presidente, por exemplo, mandou convite especial à sua velha parceira de pescarias em Óbidos, a fazendeira Lucideya de Souza Savino, de 82 anos.
No início da década de 70, quando era juiz do Trabalho em Santarém, para ele programa melhor não havia do que pescar na região do Rio Curuá-Una, acompanhado entre outros por Eros Bemerguy, bancário aposentado, do professor e poeta Emir Bemerguy e do empresário André Teixeira.
Ainda hoje, quando vem ao Pará em férias, não deixa de dar uma esticada até a região do Baixo Amazonas para matar as saudades e pescar.
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