No site Pará Negócios, de Raimundo José Pinto, sempre bem antenado em economia, política e meio ambiente:
Se a eleição para a prefeitura de Belém fosse realizada agora, o ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) e o ex-secretário de Cultura do Pará, Paulo Chaves (PSDB), iriam disputar o segundo turno. Pelo menos é esta a intenção dos leitores do “Pará Negócios”. Na enquete encerrada na segunda-feira (7), Edmilson ficou em primeiro lugar, com 36% das intenções de voto, seguido por Chaves, com 24%. Valéria Pires Franco (DEM) veio em seguida, com 12%. Duciomar Costa (PTB), José Priante (PMDB) e Mário Cardoso (PT) ficaram com 9% cada. Na próxima segunda-feira (14) iniciaremos uma enquete sobre o segundo turno para prefeito de Belém. Na enquete anterior, a respeito da avaliação do primeiro ano do Governo Ana Júlia no Pará, a opção “Péssimo” foi a mais votada, com 40%. “Ruim” teve 17% da votação. As opções “Mais ou menos” e “Bom” registraram 15% cada. E a “Excelente” recebeu 13% dos votos. Não deixe de votar na nova enquete. Queremos saber o que você acha das medidas tomadas pelo Governo Lula para compensar as perdas com o fim da CPMF.
Um comentário:
Taí uma disputa que animaria uma eleição: Paulo Chaves x Edmilson Rodrigues, Edmilson Rodrigues x Paulo Chaves. Tenho acompanhado o movimento quando se fala no nome desse arquiteto que, com seu talento, deixou grandes marcas quando da sua passagem pela Prefeitura de Belém, como secretário de Urbanismo e, principalemnte, como secretário de Cultura do Estado, presenteando a cidade com prédios bonitos e históricos, como: Estação das Docas, Mangal das Garças, São José Liberto, Parque da Residência, Forte do Presépio, Feliz Luzitânia, Casa das 11 Janelas, restauração do Teatro da Paz e o Hangar Centro de Convenções.
Como estamos às véspera de Belém completar 392 anos, imagine só como seria hoje a capital sem essas obras?
Por outro lado, é inegável que, o também arquiteto Edmilson Rodrigues, apesar de não ter feito seu sucessor, na ocasião a atual governadora Ana Júlia Carepa, e estar ausente da cidade já que reside em São Paulo, tem o seu nome bem lembrado pela população em todas as pesquisas, impulsionado, assim, pela desaprovação da administração do atual prefeito Duciomar Costa. O complicador de Edmilson está no seu partido, o Psol, que vai caminhar sozinho, sem base eleitoraal, sem recursos e com pouco tempo de TV.
E ainda temos a ex-vice governadora Valéria Pires Franco, um nome a considerar pelo carisma e trabalho social desenvolvido quando exerceu o seu primeiro cargo público , como vice de Simão Jatene e secretária de Promoção Social. Trata-se de uma mulher cativante, simpática e competente. Daí que nas pesquisas tem apresentado pontuação significativa, ficando sempre entre os três mais votados no momento. Tem grande potencial para crescimento dependendo, nesse caso, da possibilidade de aglutinação de apoios para a sua candidatura: no primeiro ou mesmo no segundo turno, se for o caso.
Outras possíveis candidaturas não desprezíveis: Duciomar Costa que, tendo a máquina na mão, vai tentar a reeleição, apesar de ter virado as costas para a população e querer, agora, recuperar o tempo perdido com a inauguração da Duque de Caxias e umas pinturas asfálticas em algumas vias.
E, correndo por fora, o politicamente correto Arnaldo Jordy, deputado estadual pelo PPS, concorreu na última eleição para Prefeito, deixando uma marca de competência e conhecimento dos asuntos relacionados à cidade, mas que precisa, necessariamente, de uma maior inserção junto a classes mais carentes da população, o chamado povão. Desafio, também, a ser enfrentado pelo aquiteto Paulo Chaves.
E ainda tem o disse-me-disse da candidatura do PMDB com o Priante, mas sempre disposto a qualquer acordo que envolva Ananindeua, sob o comando de seu primo e manda-chuva do partido Jader Barbalho, que fará qualquer coiosa para privilegiar o seu filho maior Helder Barbalho.
Já o PT terá que resolver primeiro as suas brigas internas entre Mário Cardoso e Suely Oliveira. Dois nomes sem votos, mas que, em camapanha, terão o apoio dos goevernos Federal e Estadual, nada desprezível em se tratando de eleição municipal.
Dentro desse quadro muita conversa e negociação vão estar em jogo. Algumas candidaturas vingarão, outras não passarão de um sonho e outras vão caminhar juntas.
O ano está só começando e até junho, quando efetivamente definem-se as candidaturas, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte.
Antonio Fernando
PS: Desculpe PB se me alonguei. Minha intenção inicial era fazer um pequeno comentário dentro do tema
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