No AMAZÔNIA:
Protesto por cirurgia
Família de adolescente fecha via em frente ao HPSM. Médica também denuncia descaso.
Família de adolescente fecha via em frente ao HPSM. Médica também denuncia descaso.
Familiares do adolescente Maico Carvalho da Paixão, de 14 anos, fizeram um protesto, ontem à tarde, em frente ao Hospital do Pronto-Socorro Municipal de Belém (HPSM). Deitados na pista, que foi interditada por cerca de 40 minutos, eles protestaram pelo fato de o adolescente ter dado entrada no hospital na última sexta-feira, 11, à noite, e até a tarde de ontem, 14, ainda não tinha sido operado. A neurocirurgiã Mora May Meira de Melo também registrou um boletim de ocorrência, no último sábado, 12, na unidade policial existente no anexo do hospital, denunciando a falta de estrutura, medicamentos e material do centro cirúrgico daquela unidade de saúde. O paciente foi operado no final da tarde de ontem, após o fim do protesto.
Desesperada, a mãe do adolescente, Fátima Carvalho da Paixão, de 48 anos, contou à imprensa que seu filho ainda não havia sido operado, desde sexta-feira, 11, quando teria sido atingido por uma bala perdida. O baleamento ocorreu por volta das 21h, quando Maico estava indo a uma locadora de DVD. 'Ele (Maico) está aí desde sexta-feira e ainda não foi operado. Isso é um absurdo!', gritava no meio da rua a mãe do adolescente. 'Até uma médica daí do hospital registrou uma ocorrência policial no sábado, dizendo que não pôde operar meu filho porque não tinha material e medicamento', complementou.
Em um boletim de ocorrência de número 18/2008.000.035-5, registrado às 17h12 do último sábado, 12, na unidade policial do HPSM, a neurocirurgiã Mora May Meira de Melo, denunciou a 'falta de estrutura e condições de trabalho' e disse que há 'falta de material cirúrgico e medicamentos', citando, como exemplo o caso de Maicon Carvalho da Paixão. Segundo registro feito no livro de ocorrências da unidade policial o boletim de ocorrência só foi feito após autorização do diretor da Divisão de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Paulo Tamer. É que aquela unidade policial é destinada ao registro de crimes violentos.
Secretária - A secretária municipal de Saúde, Rejane Jatene, concedeu entrevista coletiva à imprensa, no final da tarde de ontem, e negou que o HPSM tenha problema de falta de estrutura, medicamento e material. De acordo com ela, a cirurgia foi realizada no final da tarde de ontem porque se trata de um procedimento bastante delicado e que necessitou de um maior preparo do paciente para a realização da mesma.
De acordo com Rejane Jatene a cirurgia realizada, ontem, em Maicon já estava programada.Sobre o registro policial feito pela neurocirurgiã Mora Meira de Melo, a secretária disse que a chamará para prestar esclarecimentos. 'Nós vamos chamá-la para conversar e saber o que aconteceu. Não podemos fazer prejulgamentos. Queremos entender o que aconteceu, já que esse não é um procedimento comum'.
Desesperada, a mãe do adolescente, Fátima Carvalho da Paixão, de 48 anos, contou à imprensa que seu filho ainda não havia sido operado, desde sexta-feira, 11, quando teria sido atingido por uma bala perdida. O baleamento ocorreu por volta das 21h, quando Maico estava indo a uma locadora de DVD. 'Ele (Maico) está aí desde sexta-feira e ainda não foi operado. Isso é um absurdo!', gritava no meio da rua a mãe do adolescente. 'Até uma médica daí do hospital registrou uma ocorrência policial no sábado, dizendo que não pôde operar meu filho porque não tinha material e medicamento', complementou.
Em um boletim de ocorrência de número 18/2008.000.035-5, registrado às 17h12 do último sábado, 12, na unidade policial do HPSM, a neurocirurgiã Mora May Meira de Melo, denunciou a 'falta de estrutura e condições de trabalho' e disse que há 'falta de material cirúrgico e medicamentos', citando, como exemplo o caso de Maicon Carvalho da Paixão. Segundo registro feito no livro de ocorrências da unidade policial o boletim de ocorrência só foi feito após autorização do diretor da Divisão de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Paulo Tamer. É que aquela unidade policial é destinada ao registro de crimes violentos.
Secretária - A secretária municipal de Saúde, Rejane Jatene, concedeu entrevista coletiva à imprensa, no final da tarde de ontem, e negou que o HPSM tenha problema de falta de estrutura, medicamento e material. De acordo com ela, a cirurgia foi realizada no final da tarde de ontem porque se trata de um procedimento bastante delicado e que necessitou de um maior preparo do paciente para a realização da mesma.
De acordo com Rejane Jatene a cirurgia realizada, ontem, em Maicon já estava programada.Sobre o registro policial feito pela neurocirurgiã Mora Meira de Melo, a secretária disse que a chamará para prestar esclarecimentos. 'Nós vamos chamá-la para conversar e saber o que aconteceu. Não podemos fazer prejulgamentos. Queremos entender o que aconteceu, já que esse não é um procedimento comum'.
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