segunda-feira, 31 de outubro de 2022

O intrigante silêncio de Bolsonaro: quando está "normal", ele sempre age de forma anormal

Bolsonaro em silêncio: parece até que ele tem vergonha de si mesmo. Sóquinão!

O dia avança.
Quase 20h após consumar-se sua derrota na eleição deste domingo (30), Bolsonaro ainda não deu um pio.
Nem ligou para Lula, o vencedor.
Nem fez um pronunciamento.
Nem sequer divulgou uma nota.
Nem uma postagem de 260 caracteres no Twitter.
Ao que se diz, Bolsonaro recolheu-se no Alvorada ontem à noite, após confirmar-se sua derrota, mandou dizer que não atenderia ninguém e foi dormir.
Nesta segunda (31), acordou, foi para o Planalto e até agora nada.
O único dos Bolsonaros que se manifestou foi Flávio, o senador, que apelou aos eleitores do pai para que ergam a cabeça e não desistam do Brasil. Quanto aos outros dois, Carluxo e Eduardo, também estão mudos.
Mudos e quedos.
Sim, é evidente que o silêncio de Bolsonaro intriga a todos.
Mas é pertinente que nos intriguemos com isso?
A rigor, não.
Porque Bolsonaro é um elemento que navega sempre fora da normalidade.
Portanto, agir como está agindo agora, inclusive quebrando protocolos informais acolhidos pela democracia (como é o caso de o derrotado ligar para o venceder, reconhecendo a derrota), é plenamente normal se considerarmos o modo Bolsonaro de ser.
Em resumo: Bolsonaro, normal, age sempre de forma absolutamente anormal.
Por isso ele é o que é.

3 comentários:

Anônimo disse...

É o tal negócio, quem cala, consente.

Anônimo disse...

O imbrochavel não conseguiu duas seguidas e desapareceu

AHT disse...

MITINHO

Mito, assim que empossado começou a dar xabu.
Investido da faixa presidencial achou que
Tudo poderia e a todos ao seu jeito governaria.
Influenciável, deu vazão à sua mediocridade:
Na pandemia se revelou estúpido negacionista.
Hábil em gerar conflitos e, na hora H? Fugir do pau.
O Mito se revelou Mitinho bem antes do finalzinho.


AHT
01/11/2022