segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Leal Moreira precisa consultar a Madre Comunicação

Huuuuuummmmmm! A Leal Moreira, mais uma a nos atazanar,
será capaz de cair de boca numa dessa, sem pestanejar?
Mas olhem só.
Não bastassem os bancos, as operadoras de telefonia e as empresas de cartão de crédito, entre outras, a atazanar a vida da gente, ligando para as nossas casas em horários sempre inadequados, tentando de todos os jeitos e maneiras nos empurrar bolsos abaixo de pedaços de charque até um avião, agora ainda temos a Lela Moreira.
Sim, ela mesma: a Leal Moreira, a nossa construtora daqui.
Geralmente, são empresas de fora que fazem essas agressões.
Porque não deixa de ser uma agressão a você descobrirem o número de seu telefone privado - que em muitos casos nem consta da lista telefônica - e ligarem para sua casa tentando vender tudo, sem que você queira, é claro.
Pois agora é a Leal Moreira.
Há poucos dias, tocou o telefone aqui na redação.
Era um cara da construtora querendo vender sabe-se lá o quê.
Nem deu tempo de saber, porque o poster desligou o telefone no ato.
Desligar rápido um telefone é a maneria mais fácil de evitar que você se exaspere e declame, de A até Z, de Z até A, todos os palavrões possíveis - inclusive aqueles constantes de livro indicado para adolescentes - para responder à agressão.
Esse tipo de marketing, mal comparadamente, é tipo aquele do grita, pega e persegue, que os vendedores da Editora Abril tão bem praticaram durante a recente Feira do Livro, em Belém.
A diferença é de que a abordagem dos vendedores da Editoria Abril é feita pessoalmente.
No caso dessas outras empresas, inclusive agora da Leal Moreira, é por telefone.
Para nos defendermos desse tipo de marketing, usemos o marketing da nossa indigação; contra o marketing da agressão, o marketing da nossa indignação: desliguemos o telefone no ato ou então mandemos o interlocutor que nos agride - porque invade a nossa privacidade - para a casa do Xunda - ou seria Chunda?
Não importa: Xunda ou Chunda, é para a casa dele que empresas como a Leal Moreira devem ser mandadas quando se põem a nos agredir, entrando em nossas casas sem pedir licença para vender os seus produtos.
A propósito: o empresário Carlos Moreira, dono da Leal Moreira, pode mandar pra cá o seu telefone privado?
Quando ele mandar, vamos ligar bem na hora da sesta, por exemplo, oferecendo uma promoção especial: ele compra uma tigela de açaí a R$ 1,99 e terá direito à instalação de mais uma linha de telefone para que sua central de venda, digamos, possa trabalhar melhor, atazanando a vida de todo mundo.
Aliás, a Leal Moreira, em termos desse marketing da agressão, bem que poderia fazer uma consulta à Madre Comunicação, que detém a polpuda conta da construtora.
Madre Comunicação é a nova identidade da Double M, aquela mesma dos kits escolares, um dos maiores escândalos - ou seria ou maior - do governo Ana Júlia Carepa.
A Double M saiu da sala de aula e foi absorvida pela Madre Comunicação.
Um de seus controladores é o empresário André Leal Moreira, filho do dono da Leal Moreira.
O pai poderia perguntar ao filho se seria uma boa esse marketing da agressão que a construtora agora põe em prática.
Se o filho, que, supõe-se, deve entender de marketing, disser que "não", já será um ponto a favor de todos aqueles que a Leal Moreira vem atazanando.
Se o filho disser que "sim", então o filho, como o pai, também poderia mandar o telefone privado dele pra cá, permitindo-nos ligar nos seus melhores horários para vendê-lo uma tigela de açaí.

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