domingo, 30 de novembro de 2008

Vicente Fonseca - Noturno Tapajônico

Vicente Fonseca - Noturno Tapajônico (Vicente Fonseca) - Oboé, Cello e Piano


Trio para oboé, violoncelo e piano (Vicente Fonseca).
A inspiração?
O rio Tapajós.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eis a letra da música:

NOTURNO TAPAJÔNICO
Música e letra: Vicente José Malheiros da Fonseca
Belém (PA), 16.04, 21.10 e 29.12.2007
(Dueto para Soprano e Tenor, com acompanhamento de Piano)

Eu sou do Tapajós
Vim de Alter-do-Chão
Nesta noite amena, que emoção
Ah! vou cantar desta vez
O meu rio tão azul
Que acalma a canção. Ah!

Ah! bela cunhantã
Quero te amar
Nestas águas puras da manhã

Vem mergulhar neste azul
No encantado da paz
No noturno do amor.

Sim
(Eu vou te amar)
Nas águas mais profundas
(Sim, eu vou te amar)
Sim
(Sim, vou te beijar)
Mas não demora muito
(Sim, já vou pra ti)
Ah! Eu quero te dizer
(Quero te dizer, sim)
Mas que depressa, vem
(Vou só para ti)
Só quero o teu amor
(Mas depressa vem, oh! vem pra mim)

Lá em Alter-do-Chão
(No meu Tapajós, no meu Tapajós, ah!)
(Me conta mais, me conta mais)
O meu coração
(Mas como bate forte o meu coração)
Vive mais um sonho, que emoção!
(Eu sei que Alter-do-Chão é fonte de ternura, vem, meu coração, ah! vem meu coração)
Ah! Vale a pena sonhar
(Eu sei que vale a pena quando o sonho é belo, como é bom sonhar, ah! como é bom sonhar)
Belo sonho de amor
(É bom sonhar, sim)
Que me faz recordar. Ah!
(Ah! como é bom recordar, como é bom recordar)

Neste meu noturno sou feliz. Ah!
(No meu noturno sigo caminhando, sigo caminhando)
Sigo caminhando na canção
(Na canção. Ah!)
Na canção que vem do Tapajós
(Eu sigo navegando na canção, é tão azul meu Tapajós)
Este rio tão azul
(Tão azul)
Tão azul como o céu. Ah!
(Cor do céu)
Quero mergulhar na imensidão
(Meu Tapajós cor do céu)
Quando o puxirum chegar ao fim. Ah!
(Sim, ah! Sim, eu sou o boto que te ama)
Neste canto, enfim
(Minha cunhantã, meu grande amor)
Meu amor eu te dou
(Te dou, meu bem)
No encanto da paz
(Vivo em paz)
No recanto do amor
(Em paz)
Meu grande amor!
(Meu grande amor!)

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Abraços,

Vicente Malheiros da Fonseca.