segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O barulho em Belém é um caso de polícia


Olhem, meu caros.
Belém é a terra do barulho.
Literalmente.
O barulho, em Belém, passa dos limites do tolerável até mesmo para quem, nesta cidade barulhenta, é forçado a conviver com a irracionalidade de gente que mereceria rigorosa repressão legal, por infringir abertamente as leis e por ignorar - talvez conscientemente - a máxima de que o direito de cada um termina onde começa o dos outros.
Vejam o depoimento abaixo.
Foi mandado para o blog pelo desembargador federal do Trabalho Vicente Malheiros da Fonseca, do TRT da 8ª Região.
Vejam só o que ele passou no Hangar, na última sexta-feira.
E depois digam se ele não tem razão quando diz que o barulho, em Belém, é um caso de polícia.
Leiam abaixo.

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Ontem à noite (04/10/2013) estive na festa de formatura de uma sobrinha, que concluiu o 2° grau no Colégio Nazaré (Maristas), no Hangar de Convenções, em Belém, acompanhado de minha esposa e familiares.
Festa muito bonita.
Mas fui obrigado a me retirar quando não pude mais suportar o elevadíssimo volume de som que estava na iminência de arrebentar os meus tímpanos.
Realmente, uma coisa muitíssimo além do suportável.
Todos sabemos que qualquer som em volume excessivo pode causar até a perda de audição, além de outros males, como está cientificamente comprovado.
Esses danos são capazes de provocar responsabilidades de natureza civil, penal e administrativa, de parte dos administradores do lugar onde ocorre o evento, como também de parte dos proprietários do equipamento de som etc.
Trata-se de um caso de polícia que deveria até interditar o local e o Ministério Público agir exemplarmente, a bem da saúde das pessoas.
Lembrei-me do lamentável caso da Boate Kiss, no Rio Grande do Sul. As providências preventivas não foram tomadas pelo Poder Púbico e as trágicas consequências são de todos conhecidas...
Em suma, a poluição sonora constitui grave ilícito penal e deveria merecer das autoridades competentes as providências necessárias.
Do contrário, em breve seremos todos surdos.
É a denúncia que faço!

POLUIÇÃO SONORA COMO CRIME AMBIENTAL

5 comentários:

Anônimo disse...

Da festa o cara pode ir embora. Pior é essa porcaria de carros de som em época eleitoral. Uma indecência! Não voto em candidato que usa esse recurso. Esta foi a única maneira de me vingar desses imbecis.
Não é por menos que Belém é hoje uma das piores capitais do Brasil!

Anônimo disse...

A poluição sonora em Belém é algo insuportável. Morei em uma rua onde havia uma excelente vizinhança,com uma exceção, o morador da casa ao lado da minha. O mesmo quase me deixa louco com sua obsessão em ouvir musica em alto volume. Em quase todas as vezes em que liguei para DEMA recebi como resposta que a mesma somente possuía uma viatura que no momento estava em uma região distante da minha, não sendo possível portanto o atendimento do meu chamado. Ressalta-se, que antes de começar a ligar para DEMA pedi educadamente inúmeras vezes para o cidadão diminuir o volume, o que na cabeça do mesmo era uma afronta ao seu direito de ouvir a sua musica. Também fiquei sabendo depois de algum tempo que a antiga moradora da casa havia se mudado da rua em função deste problema e que todos os moradores sofriam com a musica alto desse sujeito a vários anos. Resumindo, o fim desse problema só veio quando mudei de endereço. Entretanto, sinto pelos que ali permanecem sofrendo e esquecidos pelas autoridades que simplesmente ignoram um problema que prejudica a saúde de todos, em especial de idosos e crianças.

Anônimo disse...

No Umarizal, alí pertinho da Doca, a moda é passar de madrugada em possantes camionetes com um treme-terra no último volume tocando (tocando?) porcaria!!!
Enquanto isso, a DEMA doooooorme!

Ismael Moraes disse...

E o pior que é tão-somente de barulho insuportável. Se fosse som alto de música, vá lá. Mas não se pode chamar de música a todo esse lixo eletrônico, que mais que ensurdecedor é emburrecedor!

Anônimo disse...

Anônimo das 11:57. Educação vem de berço e o seu vizinho certamente dela é desprovido. Nem polícia dá jeito.