sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Trinta minutos de casa ao trabalho? Em Belém? Nunca.

Hãã?
Como é que é?
É isso mesmo?
Hehehe.
Olhem, com todo o respeito - mas com todo mesmo - que nos merece o  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e seus estudos pra lá de qualificados, mas há divergências, meus caros.
Há muitas divergências.
O Espaço Aberto vai lhes contar dois casos.
Ambos envolvem trabalhadores.
Um deles é a secretária aqui da redação.
Ela mora em Ananindeua, lá pra dentro de uma daquelas ruas passam ao lado da prefeitura.
Há uns três anos, essa trabalhadora gastava 1 hora para chegar da sua casa ao bairro de Nazaré, onde fica a redação do blog.
De uns dois anos pra cá, são duas horas.
Duas horas, meus caros. Cento e vinte minutos em média.
Outra historinha.
Esta envolve um garçom da Cantina Italiana, na Benjamin, entre Braz de Aguiar e avenida Nazaré.
O poster conversava com ele, na sexta-feira da semana passada, justamente sobre esse atravancamento no trânsito de Belém.
Residente no Guamá, o garçom contou que, também há uns três ou quatro anos, gastava em média 20, no máximo 30 minutos de ônibus para ao restaurante.
De uns dois anos pra cá, os 20 minutos se transformaram em 60.
O cara passa 1 hora para fazer um percurso que antes ele fazia em 20 minutos.
Sabem o que o garçom fez? Comprou uma bicicleta.
Sem exagerar nas pedaladas, ele demora 30 minutos para vencer o mesmo trajeto.
Como então dizer-se que o tempo de deslocamento em 2012 foi de 32,8 minutos em média?
Como?
Com todo ao respeito ao Ipea, mas há divergências.
Muitas divergências.

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