sexta-feira, 7 de junho de 2013

Protestos na Paulista. Com cacete e tudo.




Mas que coisa, meus caros.
Que coisa!
Marcos Cangiano, redator publicitário e leitor do blog, foi quem mandou as fotos, por voltas das 23h de ontem.
Estão aí.
Mostram os resquícios de um quebra-pau - mas quebra-pau dos brabos - que estourou na avenida Paulista, imediações do Conjunto Nacional, aquele que fica próximo à Augusta.
Fechou tudo.
Fechou o Conjunto Nacional, fecharam as lojas, o Shopping Paulista - lá no outro extremo da avenida -, enfim, um caos.
Jovens, em sua grande maioria, protestavam contra o aumento da tarifas de ônibus.
Chegou a puliça.
E chegou com tudo.
Baixando o cacete e atirando bombas de gás lacrimogêneo.
Putz!

3 comentários:

Anônimo disse...

Por aqui fecham a NAzaré e fica por isso mesmo.

Anônimo disse...

Quê que é isso, cumpanherus?!!!!
Será que tem alguém da UNE nesse protesto?
Já pra protestar contra a corrupção mensaleira; contra o "auxilio luxuoso" dos apoiadores "conselheiros" Sarney,Renan, Maluf, Delfin; contra o desperdício de dinheiro público em estádios elefante-branco...nada!
A UNE tá ane$te$iada pela bolsa-cala-boca do gobierno.
Lamentável.

Anônimo disse...

Até concordo que a UNE esteja anestesiada pelos milhões de caraminguás que ganhou do Governo, conforme coloca o leitor acima.

Entretanto, faço a pergunta : são só os estudantes que pegam ônibus nesse país? Porque o que vi, Brasil afora, foi apenas os estudantes se rebelando contra esses aumentos absurdos nas passagens.

Absurdos porque , a despeito de o governo haver zerado vários impostos às concessionárias de ônibus, ainda assim as Prefeituras aumentaram o valor das passagens.

Mesmo nos municípios onde não houve aumento, deveriam baixar o valor da passagem, já que baixaram os custos.

O que me causa espanto é a cara de pau desses prefeitos. Não vi nenhum deles dando alguma explicação ou satisfação à população. Exceção ao Artur Virgílio, de Manaus, que acabou de reduzir o valor da passagem.

Ou melhor, devem explicação aos estudantes, os únicos que tiveram sangue e cidadania para sair às ruas e mostrar sua insatisfação.

Os outros milhões de brasileiros usuários de ônibus continuam a dormir, em mansidão bovina, como sempre fazem.

Será que se todos esses milhões protestassem, não diminuiria o valor das passagens? Certamente que sim.

Kenneth Fleming