O clima esquenta em Baião. Mas Saci se segura.

A temperatura eleitoral em Baião está a 100 graus.
Está em ponto de ebulição.
Entrou naquele estágio, digamos, do muque, do murro, do soco.
Ou dos empurrões, para que fiquemos nas versões mais amenas, edulcoradas, adocicadas.
Na última quinta-feira, dois vereadores que disputam a reeleição foram à casa do prefeito Nilton Lopes de Farias, o Saci (PT), que também concorre a um segundo mandato e tem como adversários Edilson Ramos (PMDB) e Jadir Nogueira (PSDB).
Um dos edis era do PT. O outro, de um partido coligado ao PT.
Os dois chegaram à residência de Saci não para saudá-lo com parabéns, uma vez que, coincidentemente, o prefeito fazia aniversário naquele dia, muito embora preferisse manter-se enclausurado, longe das vistas dos eleitores.
O motivo da visita, segundo apurou o Espaço Aberto, era para tratar de finanças, um tema, sabe-se, sempre palpitante durante campanhas eleitorais.
O motivo da visita era pra tratar de dívidas, para ser um pouco mais exato.
Atendidos na porta da casa por um filho de Saci, os dois vereadores foram informados de que o prefeito não os receberia.
Foi aí que o tempo fechou.
Um dos vereadores começou a dirigir impropérios não apenas a Saci, mas ao filho dele.
Aí, o prefeito exasperou-se e resolver mostrar a cara na porta.
Xinga pra cá, xinga pra lá, um dos vereadores tentou, para usar a linguagem do UFC, finalizar o prefeito.
Só não finalizou porque Saci, duro na queda, sustentou-se nas duas pernas.
Mas há outra versão - edulcorada, repita-se.
A outra versão dá conta de que, em meio à discussão, houve apenas uns empurrões.
Então, tá.