terça-feira, 3 de abril de 2012

Seis do Pará entre os 50 mais faltosos da Câmara

Num universo de 513 parlamentares, seis deputados federais do Pará, cuja bancada é de 17 representantes, aparecem entre os 50 (cerca de 10% do total do parlamento) que tiveram mais faltas na Câmara, durante o ano passado, segundo levantamento do Congresso em Foco.
A campeã de faltas é Nice Lobão (PSD-MA), com 88 ausências.
Dos paraenses que estão na lista dos 50 mais faltosos, aparecem, por ordem: Wladimir Costa (PMDB), em 5º, com 48 faltas; Arnaldo Jordy (PPS-PA), em 7º, com 44; Lira Maia (DEM), em 14º, com 40; Giovanni Queiroz (PDT), em 22º, com 36; José Priante (PMDB), em 25º, com 35; e Wandenkolk Gonçalves (PSDB), em 26º, com 35.


Entre os senadores, Lobão Filho (PMDB-MA), é o mais faltoso, com 59 ausências, vindo a seguir Garibaldi Alves (PMDB-RN), com 51.
Marinor Brito, do (PSOL-PA), que deixou o Senado no final do ano passado, quando o Supremo mandou empossa Jader Barbalho, foi a terceira que mais faltou em 2011: 50 ausência. Depois dela, em quarto, aparece Mário Couto (PSDB-PA)), com 45.
O terceiro senador da bancada paraense, Flexa Ribeiro (PSDB), aparece em 50º. Ele faltou a 14 sessões.

2 comentários:

Wandenkolk Gonçalves disse...

Prezado Bemerguy, acho importante explicar alguns aspectos do que ocorreu. Como você sabe, o trabalho de um parlamentar não se resume à Câmara dos Deputados e – mesmo na Câmara – não se restringe à sessões. No Pará, preciso viajar para as costumeiras visitas aos municípios paraenses, pois é nesses locais que verifico os problemas e tento buscar soluções. Em Brasília, há reuniões em Ministérios e autarquias, trabalhos em comissões, relatórios a serem preparados, pareceres a serem dados e liberação de emendas a buscar junto ao governo federal, sem falar nos ofícios e requerimentos para tentar solucionar os problemas encontrados. Portanto, a presença à sessão é uma parte (muito importante, eu reconheço) mas não é todo o nosso trabalho. Por isso, acho necessário alguma cautela ao rotular um parlamentar de gazeteiro, como se a falta a algumas sessões significasse ausência de trabalho. A rigor, eu trabalho de segunda a sábado, e muitas vezes durante todo o fim de semana. Talvez por isso, no ranking elaborado pela Revista Veja, eu seja um dos mais atuantes. É o conjunto do trabalho que conta.
Garanto-lhe: tento ao máximo não faltar às sessões. Justifiquei formalmente à Presidência da Câmara a minha ausência às sessões (embora a falta continue registrada), porque quando essas faltas ocorreram eu estava em compromissos oficiais no Pará, algumas vezes a serviço da própria Câmara, como foi o caso da Comissão Especial das Minas e Energia que me exigiu a visita a vários projetos estruturantes no Pará, além de audiências públicas e reuniões (como a que tivemos recentemente com o Consórcio Belo Monte ou as vezes em que tratamos da Alpa ou da Unifesspa). Não sou eu quem marca todos os compromissos - quando eu o faço, sempre tomo o cuidado de não deixá-los coincidir com as sessões da Câmara, mas por vezes eu sou convidado e a data já está agendada. Por fim, em 2011 tivemos o plebiscito, que muito me exigiu.
Gostaria de pedir a você e aos leitores que acompanhassem os trabalhos que tenho feito (especialmente os que se referem à educação e ao meu empenho para o asfaltamento de estradas como a PA 287, PA-279 e a PA–150). Muitas vezes eu os publico em meu perfil do Facebook justamente para prestar contas do meu trabalho. Um forte abraço.
Wandenkolk Gonçalves - Deputado Federal

Poster disse...

Perfeito, deputado.
Também vou divulgar suas explicações.
Grato.