terça-feira, 17 de abril de 2012

Cessa a intervenção na OAB. Presidente volta no dia 23.

Por 16 votos contra quatro, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu, em sua sessão ordinária de ontem, decretar o fim da intervenção na Seccional paraense da entidade.
Com a decisão, Jarbas Vasconcelos, afastado da presidência em outubro do ano passado, quando o Conselho Federal interveio na OAB-PA, para apurar supostas irregularidades na venda de um terreno da entidade em Altamira, volta ao cargo na segunda-feira da próxima semana, dia 23, quando oficialmente cessa o processo interventivo.
Além de Jarbas, também voltará à secretaria-geral o advogado Alberto Campos. Contra ambos, no entanto, continuará a tramitar no Conselho Federal o processo ético-disciplinar para apurar eventuais transgressões éticas que tenham cometido no episódio da venda do terreno.
O processo contra Jarbas, no momento, está suspenso por decisão monocrática (individual) do desembargador federal Catão Alves, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília. O Conselho Federal recorre para tentar derrubar essa decisão e, portanto, dar continuidade à apuração.
O processo também continuará a tramitar contra outros dois advogados, Robério D’Oliveira, que comprou o terreno, numa operação que posteriormente foi desfeita à unanimidade pelo Conselho Seccional, e Cynthia Portilho Rocha, que confessou ter falsificado a assinatura do vice-presidente da Ordem, Evaldo Pinto. Por esse crime, ela já foi inclusive indiciada em inquérito que tramita na Polícia Federal.

3 comentários:

Anônimo disse...

A intervenção foi um desatre, paralisou a OAB local, desencadeou uma séria de denúncias contra o presidente da OAB nacional e principalmente : não serviu para nada de útil. O interventor que acabou tendo que ser de outro Estado, cumpriu meramente seu papel burocrático, e os defensores da intervenção no estado demonstraram umja completa inapetência e falta de representatividade para dirigr a entidade - um fiasco desnecessário.

Anônimo disse...

Uma coisa é certa, a intervenção foi ilegítima, ilegal e desnecessária. Serviu apenas para obstruir uma das melhores gestões que a OAB do Pará já teve. Isso, sim, é profundamente lamentável. Mas nada que não seja superado...

Anônimo disse...

Os advogados paraenses a uma só voz: o Jarbão Voltouuuuu, o Jarbão voltouuuu!!!