O prefeito de Belém e presidente regional do PTB, Duciomar Costa, encomendou para final maio uma pesquisa que vai aferir qual dos nomes do partido tem melhores condições de disputar as eleições municipais de outubro para a prefeitura da Capital. Quem aparecer como melhor colocado receberá o apoio da direção partidária para sair à caça de votos.
O Espaço Aberto confirmou que, além de Almir, pelo menos mais três nomes estão postos na mesa como opções da legenda: os vereadores Raimundo Castro e Pio Netto, o primeiro atual presidente da Câmara Municipal de Belém, e o ex-governador Almir Gabriel.
Até o final do ano passado, Almir aparecia como o único - e praticamente sacramentado - candidato petebista à sucessão de Duciomar. E ostentava esse status, em boa parte, porque, além de sua condição de político experiente, cimentou seu ingressou no PTB e sua consequente pré-candidatura a partir de articulações travadas diretamente com o presidente nacional da legenda, o ex-deputado Roberto Jefferson.
Almir mostrou-se tão desenvolto, tão animado e resoluto com a possibilidade de ser o candidato único do PTB a prefeito de Belém que começou a empreender gestos de proselitismo explícito, incluindo afagos e demonstrações de simpatia que não se harmonizam com seu notório e conhecido jeito turrão de ser.
O certo é que os meses se passaram e a coisa mudou. Os ventos mudaram, e as birutas que indicam seus rumos também. Se a convenção fosse hoje, é quase certo que candidatos iriam bater chapa, expressão que se emprega quando há disputa nas convenções partidárias para escolher o candidato a um cargo majoritário.
E Almir, estaria disposto a bater chapa numa convenção? Sabe-se lá. "Todos nós conhecemos o doutor Almir. Ao contrário do Jatene [governador], que é capaz de travar conosco uma conversa de duas horas e nos deixar a impressão de sempre será possível convencê-lo, conversar duas horas com o doutor Almir é um tempo perdido. Antes de conversar conosco, ele já tomou uma decisão e pronto", descreveu ao Espaço Aberto uma fonte petebista.
Até que chegue a pesquisa encomendada por Duciomar, as articulações continuam. E Almir, inclusive, tem mantido a sua rotina de conversas para sensibilizar todos os setores do partido de que são viáveis suas pretensões de voltar à Prefeitura de Belém, desta vez pelo voto popular, uma vez que só chegou a ser candidato indicado por Jader Barbalho, no início dos anos 80, quando ainda não havia eleição para prefeito das capitais.
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5 comentários:
Indo muito além dos pessimistas, o prefeito Duciomar Costa está dando uma aula de ciência política e democracia. Em primeiro lugar, realiza uma gestão democrática em Belém, dividindo responsabilidades e opiniões com seu secretariado; dialoga frequentemente com a Câmara dos Vereadores, dirigindo-se espontâneamente ao parlamento municipal para explicar o BRT; propõe como pré-candidato o melhor governador do Pará para Belém, o dr Almir Gabriel; mas como seu secretariado e suas lideranças políticas e legislativas trabalham duramente dia-e-noite por Belém, lhes dará a oportunidade de disputarem as prévias no PTB. Dessa forma Dudu será, além de ser o dirigente da máquina municipal, o eleitor privilegiado no pleito belenense, pois virá, após a convenção, com o PTB unidíssimo. É virtú que caberia em um capítulo extra em "O Príncipe" de Maquiavel.
Fazer comentário, eu? Não.
Depois dessa "aula de ciência política e democracia maquiavélica" acima, não resta ânimo.
Então tá.
Resta saber onde será que mora o comentarista-duduriano; em Belém é que não deve ser.
RÉPLICA
Caríssimo anônimo das 11:57, vejo que vosso anonimato revela o quanto vós acrediteis em suas palavras. Dormindo em ar condicionados e andando de carro só pelo centro não é possível ver as realizações da PMB, que atua principalmente na periferia, mas sem se esquecer do centro, pois se vossa limitada cultura lhe permitisse veria o quanto estão lindos o Palacete Pinho e o Mercado de Ferro, o Portal da Amazônia quase para ser entregue a população e mais de 2.500 ruas asfaltadas em 7 anos - mais do que as 1.600 que havia em toda história de Belém até o governo de Dudu. A oposição gratuita se pergunta: mas como Dudu é recordista de votos? por que o povo gosta tanto dele? Trabalhando, ora pois!
Concordo com você anônimo das 11:57,só não sei se o comentário acima é pra rir ou pra chorar, mas certamente não é pra ser levado a sério.
Prof. Iane Batista
Infelizmente tivemos durante os últimos 7 anos um governo desastroso para Belém. Isso somente estes que são partidários do Duciomar negam.
Obras inacabadas, sem perpectiva como o portal da Amazônia que devia ser uma linda orla, não tem sequer indicação de onde vai sair o dinheiro pro próximo prefeito terminar, mas isso é só uma das coisas, como todas suas obras tem algo errado, boa parte acabam sendo refeitas gastando dinheiro publico atoa, ou melhor enchendo o bolso de alguém...
Belém precisa mudar, para um governo realmente democrático e popular...
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