Do leitor Oswaldo Chaves, sobre a postagem Os caminhos depois do desabamento:
Temos dois três problemas muito sérios a enfrentar:
1. A musculatura do mercado imobiliário vertical em Belém está tomando esteróides. Ou seja, prédios que antes se conrtuíam em cinco anos estão sendo entregues em três, sem que se tenha ampliado também a carga de fiscalização. Isto seria muito bom, mostraria eficiência no processo produtivo, mas a coisa não é bem assim.
2. Temos um órgão de classe, o Crea, que se limita a forncer as ARTs e não fiscaliza "patavinas". Preocupa-se sim em averiguar se o Raimundo da periferia está fazendo uma reforma na sua velha casa. Quando "constatado o ilícito", o órgão encaminha todo um arsenal de multas federais (e aí vale a força da Lei) para ferrar o probre coitado. Mas fiscalização que seria uma função mínima que não se vê.
3. Pelo lado do Município, a Dona Seurb, que deveria fiscalizar, paralelamente, o caminhar da obra, preocupa-se em prender cadeiras as 23h dos bares e restaurantes da cidade, achando que a postura da cidade somente está da terra para cima, quando o desabamento aconteceu da terra para baixo. Os poucos e indisponíveis engenheiros não dão conta dos esteroides de 39 andares que são importados do sul do País e que são as meninas dos olhos dos investidores latifundiários do sul e sudeste do Pará.
Acho que o prefeito Duciomar deveria criar a Secretaria de Catástrofes e teria como primeira tarefas cuidar da própria prefeitura, que está um caos.
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