quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Almir Gabriel, uma “metamorfose ambulante”

Do advogado Ismael Moraes, sobre a postagem Almir, Ana Júlia, o PT, o escorpião e a rã:

O Jader Barbalho deve estar aliviado. Ouvi dizer que ele andava, desesperado, perguntando às pessoas:"Vocês pensam que eu sou grade de hospício?", em razão de que o Almir Gabriel passava o dia todo grudado nele, como fazem os loucos agarrados nas barras de ferro.
Acho que o encontro histórico está havendo por um motivo ideológico: o Almir Gabriel constitui uma metamorfose ambulante que dialeticamente preenche as aspirações socialistas da don’Ana.
Mas o Almir é contra Jatene em qualquer circunstância, por mais insensato que pareça. E a favor de qualquer, seja quem seja. Se o Tiririca fosse ao segundo turno, aqui no Pará, contra o Jatene, aí seriam dois palhaços bons de voto a serem enfrentados pelo PSDB.

3 comentários:

Anônimo disse...

Paulo
Mantem o teu blog imparcial, não esquece a essência do jornalismo, não coloca teu blog a serviço da imprensa marrom. Vou sentir muito deixar de ler o teu blog, mas, se for parcial deixarei de lado.

Anônimo disse...

Lamento muito quando vejo pessoas que se diziam "amigas" do Dr. Almir o tratando com deboche. Ninguém é obrigado a seguir seus novos amigos desde criancinha e acho que essa agressão toda com ele, demonstra que políticos não tem amigos verdadeiros, tem bajuladores interesseiros. Se o Dr. Almir decepcionou os seus seguidores do passado, ele também já identificou quem são os seus inimigos.

Anônimo disse...

Realmente, ninguém é obrigado a seguir outra pessoa indefinidamente, pela vida afora. Mas agir de forma mesquinha, movida pelo rancor desmedido, pela pequenez da alma é algo que a gente realmente não espera nem de um ex-amigo. Afinal, depois de anos juntos, claro que há afinidades, identidades, pois uma amizade só é possível quando esses elementos estão presentes. No caso do Almir e do Jatene, mais do que amigos, eles construíram um projeto de Estado juntos, com confiança mútua. Almir teve Jatene ao seu lado em oito anos de governo, até mesmo quando os petistas o chamaram de assassino de sem terras, mesmo quando tornaram seu filho Marcelo Gabriel suspeito de um crime hediondo. Foi ainda mais nessas horas difíceis que a amizade e admiração do Jatene se transformaram em apoio e solidariedade. Como entender agora que o mesmo Almir se abrace com aqueles que tanto o criticaram, mais do que isso o acusaram de crimes horrendos? Como explicar que Almir tenha se afastado, também, de todos os demais amigos forjados dentro do PSDB, que o ajudaram na construção inicial do partido e hoje, por discordarem de sua conduta, estão ao lado de Jatene?
Ouvir agora o Almir chamar Jatene de preguiçoso é realmente triste, pois mostra como ele, a esta altura da vida, é motivado por sentimentos muito baixos. Tão baixos a ponto de o deixarem cego diante de sua própria incoerência. Afinal, foi ele, dr. Almir, que manteve o Jatene 8 anos como seu braço direito, exaltando suas qualidades em todas as reuniões de secretariado, dividindo com ele todo o trabalho de reconstrução do Estado. Ele daria tanto espaço a um preguiçoso, como ele chama agora? Também foi o próprio dr. Almir que, ao final de 8 anos de governo, lançou Jatene como seu sucessor, deixando de lado outros nomes até de maior expressão política. Ele faria isso se o Jatene realmente fosse o preguiçoso que hoje ele diz que é?
A história é outra, minha gente. E ainda precisa ser contada com mais clareza.
Como diz a expressão popular, o buraco é mais embaixo, e muito ainda vai ser revelado sobre essa história.
Mas o que fica de tudo isso, é o oportunismo do PT em se proveitar das fraquezas de Almir. É o vale tudo com o objetivo de ganhar a eleição, é a falta de ética e de princípios.