quinta-feira, 13 de maio de 2010

E Cavalcante vai fazer o quê, antes que venha o quinto?

Até agora, ainda não se sabe ao certo em que circunstâncias ocorreram a ascensão do professor Luís Cavalcante ao cargo de secretário de Educação, no lugar da professora Socorro Coelho, aquele foi exonerada porque, entre outras coisas, não quis pagar a empreiteiros a bufunfa referente a 88 obras que não foram licitadas.
A Unidade na Luta, tendência majoritária do PT, liderada pelo deputado federal Paulo Rocha, está calada.
Silente.
Quieta.
Muda.
Muda e queda.
Tudo indica que Cavalcante, ferrenho opositor de Socorro desde que ela o exonerou de um cargo de direção na Seduc, tem mas não tem o aval da Unidade na Luta.
Tem porque, no mínimo, a tendência assentiu com a nomeção, à falta de um companheiro, digamos, mais habilitado para o cargo.
E não tem porque a tendência teria chegado à conclusão de que, uma vez perdida a queda de braço para sustentar Socorro Coelho no cargo, não adiantaria apostar num quadro como Cavalcante, sem grande ascendência dentro do PT.
O certo é o seguinte.
E o seguinte pode ser o certo.
Todos – inclusive e sobretudo petistas – querem saber o que o novo secretário vai fazer diante das denúncias publicamente formuladas pela ex-secretária.
Vai investigá-las?
Vai pagar as contas que Socorro se recusou a pagar porque detectou deslizes que poderiam muito bem ser qualificados de ilícitos?
Vai resolver a situação das escolas?
Vai, enfim, botar tudo nos trinques?
Vai corrigir todos os erros que apontou em carta vazada em termos duríssimos, para não dizer ofensivos à então secretária Socorro Coelho?
O professor, ex-diretor e ex-vereador, agora é secretário.
O quarto que passa pela Seduc.
Sua Excelência vai fazer o quê, antes que venha o quinto?

4 comentários:

Anônimo disse...

PB, esse silêncio do governo não pode ser classificado como "o silêncio dos inocentes"? Ahahahahahahahah!!!

Anônimo disse...

desde quando o Prof. Luiz Cavalcante ainda é do PT? ele não foi expulso do Partido?

Anônimo disse...

Vejo nesta questão das 88 obras não licitadas pela SEDUC um caso gravíssimo a ser apurado na GESTÃO ANA JULIA, pois pior que a dispensa prevista na Lei de Licitações é este caso em que se determina execuções de obras e serviços sem amparo legal nenhum, acordo de boca verbal, mostra uma relação promíscua entre o Poder Público e o Privado, uma relaçõ de confiança com o fornecedor sem o Processo mínimo tramitado que gera uma Dotação Orçamentária, um Empenho e uma Publicação para início dos serviços, caso de Improbidade Administrativa que deveria ser imediatamente punida pela Autoridade máxima a Governadora ou então uma prova cabal grave de coluio, formação de quadrilha, omissão etc e tal. Impeachiment imediato.

Anônimo disse...

Já sei o que ele vai fazer: greve