Podem acreditar.
Para consumo externo, o PMDB garante que está pedindo aos ocupantes de cargos – entre eles Jucepa, Hemopa, Detran e Cosanpa – que desembarquem do governo Ana Júlia.
Isso, repita-se, é para consumo externo.
Para consumo interno, a conversa é outra.
A orientação é mais ou menos a seguinte:
“Aguardem”.
“Esperem”.
“Fiquem aí, por enquanto”.
Fiquem aí, até ordem em contrário”.
É assim que está funcionando.
E tal versão é mais condizente mesmo com a realidade.
Porque, com o poder que tem, com a liderança, com a predominância que exerce junto aos peemedebistas, o deputado Jader Barbalho não pediria, nem orientaria, nem sugeriria, nem recomendaria que este ou aquele abandonasse o barco.
Ele mandaria.
Simplesmente, diria mais ou menos assim: “Sai, desembarca, chispa daí”.
Como não diz, é sinal de que a tropa vai aguardar.
Vai aguardar nos cargos, por óbvio.
E enquanto for assim, o distinto leitorado e o distinto eleitorado vão sempre achar que o PMDB, muito embora tenha lançado um pré-candidato ao governo do Estado, está negociando algo mais que ainda não nos é possível saber.
Está negociando algo mais à frente.
Bem para a frente.
Acompanhemos, pois.
Acompanhemos, para conferir depois.
Ah, sim. Essa parada é assim hoje, dia 31 de maio de 2010.
Amanhã, dia 1º de junho, pode mudar tudo.
Tudinho.
Amanhã, o PMDB inteiro pode debandar do governo Ana Júlia.
Mas agorinha o quadro é esse.
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