No AMAZÔNIA:
Incontáveis são os problemas de trânsito que motoristas de Belém enfrentam todos os dias. Além de serem obrigados a conviver com os rotineiros congestionamentos, condutores acabam tendo que procurar rotas alternativas para fugir dos alagamentos, que nesta época do ano complicam ainda mais o tráfego da capital. Ontem, a equipe de reportagem percorreu pelo menos dez ruas da cidade e, diferente do que assegurou há uma semana o diretor de trânsito da Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel), Joaquim Souza, que informou que o órgão disponibilizaria onze guardas para fiscalizar os trechos com maior risco de alagamento, apenas um agente foi visto - e de forma quase invisível, já que o guarda estava à sombra de um estabelecimento comercial, na avenida Doca de Souza Franco, esquina com a travessa Dom Romualdo de Seixas, no bairro do Umarizal.
As áreas mapeadas pela Ctbel, segundo o diretor de trânsito, se referem aos locais onde os riscos de alagamentos são maiores, o que faz com que motoristas passem a dirigir com mais lentidão por receio de acidentes, provocando, com isso, grandes congestionamentos.
Entre os pontos críticos apontados pela própria Ctbel estão as travessas 14 de Março, Quintino Bocaiúva e 9 de Janeiro, às proximidades de avenidas e ruas como Mundurucus, Alcindo Cacela, Fernando Guilhon e 28 de Setembro, compreendendo os bairros de Nazaré e Cremação, nenhum guarda de trânsito foi visto na manhã de ontem, entre 9h e 12h30, período em que a equipe percorreu essas áreas.
E para quem defende a ideia de que os agentes da Ctbel não são necessários em alguns desses pontos - ou neles todos e muitos outros espalhados pela cidade -, precisaria passar em frente ao shopping Pátio Belém, na avenida Padre Eutíquio, ontem, por volta do meio-dia, quando mais uma vez, a reportagem constatou o descaso com o trânsito de Belém.
Caminhões, carros particulares e táxis - sem falar na desordem causada pela explosão de vendedores ambulantes -, estacionavam ou paravam sem a menor preocupação de atrapalhar o trânsito de fluir no local, onde placas de proibição eram visivelmente ignoradas. Principalmente porque, mais uma vez, nada dos guardas. Nem mesmo para dar aquela 'apitadinha' para os ônibus que insistiam em avançar o sinal vermelho.
Um comentário:
Não é a primeira vez que vejo notícias no jornal mencionarem cruzamento impossíveis. Av. Visconde de Souza Franco (a popular Doca) JAMAIS pode ter esquina com sua paralela, a rua Dom Romualdo de Seixas. No entanto quanto à ausência de efetivo e eficiência da Ctbel, ela é verdadeira!!!
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