segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Na política, 2 + 2 nem sempre são 4. Nem sempre.

Ainda é uma incógnita o comportamento da bancada do PTB na Assembleia Legislativa, na votação do pedido, pelo Executivo, para que seja aprovado empréstimo de R$ 366 milhões junto ao BNDES.
Se em política 2 + 2 sempre fossem 4, então é claro que os quatro deputados petebistas – Joaquim Passarinho, Robgol, Júnior Ferrari e Eduardo Costa – votariam fechadíssimos contra a aprovação do empréstimo.
Por quê?
Porque o PT, na Câmara Municipal de Belém, sentou o sarrafo, baixou a pua quando da votação de Orçamento, no início de janeiro.
E tanto é assim que foi necessária uma mãozinha – e ponham mãozinha nisso – de Jader Barbalho ao prefeito Duciomar Costa.
Com a ajudazinha, o PMDB deu meia-volta volver e, em questão de minutos, mudou da água para o vinho – ou vice-versa: de opositores ao orçamento, os peemedebistas responderam “sim” ao prefeito.
E “sim”, obviamente, ao orçamento.
E aí?
E aí que, pela ordem natural das coisas, Duciomar vai dar o troco na votação na Assembleia.
Resta saber se vai mesmo fazer isso.
Resta saber se combinou – ou vai combinar – com Jader.
E se combinou, resta saber se o PMDB realmente vai votar pela rejeição do empréstimo.
Tudo indica que sim.
Mas é preciso esperar.
Porque em política, vocês sabem, nem sempre 2 + 2 são 4.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Seu" Espaço, em política, atualize a aritmética.
2+2 = 4,4.

Sabe por quê?

Porque tem mais 10% de comi$$ão, isso na camaradagem.
Dependendo dos "acertos" pode "vareiar" pra muito mai$ !!
E ponha muito ni$$o!!!