No AMAZÔNIA:
Segundo os cálculos do Dieese, se se fosse levar em consideração a inflação do período, estimada em 4,5%, a tarifa ideal deveria ser de no máximo R$ 1,80. O supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, defende uma nova discussão dentro do Conselho. 'O Conselho só se reúne para definir tarifa, mas não leva em consideração o poder aquisitivo da população ou mesmo a discussão do sistema de transporte como um todo', reclama. Ele disse que vai defender novamente a criação de mecanismos que assegurem a pactuação do aumento da tarifa com melhorias no sistemas de transporte. Isso porque, diz, apesar de ter uma das menores tarifas do País, Belém tem um dos piores serviços de transporte coletivo.
Júlio Silva, da Umes, promete mobilizar a categoria contra o novo aumento. 'A maioria dos estudantes não tem como arcar com o alto custo da passagem de ônibus, que é muito superior ao poder aquisitivo da população. Por isso, estamos organizando um protesto em frente à prefeitura para chamar atenção da população contra mais uma decisão arbitrária. Queremos uma terceira proposta', afirmou.
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