quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E a vassourada continua

No AMAZÔNIA:

A péssima apresentação no Re-Pa de domingo, quando foi derrotado pelo arquirrival Remo, por 3 a 1, continua a fazer vítimas no Paysandu. Depois das demissões do técnico Nasareno Silva, do preparador físico Gesiel Pasiani e do auxiliar técnico Roberto Guastali, ontem, o presidente Luiz Omar Pinheiro 'passou a régua' ao anunciar a dispensa de cinco atletas.
Por motivos técnicos, físicos, disciplinares e administrativos foram excluídos do elenco o zagueiro Carlos Eduardo, o lateral-esquerdo Wagner, o volante Tobias e os meias Dudu e Jonathan. Este último, dispensado sem nem sequer ter estreado, precisaria de mais tempo do que o clube está disposto a esperar para entrar em forma. Com isso, sobe para oito o número de vítimas do superclássico do final de semana. E o número pode aumentar depois da chegada do novo técnico, Luiz Carlos Barbieri, prevista para o início da tarde de hoje.
Segundo o diretor de futebol, Antônio Cláudio da Costa, o Louro, estes jogadores recém-integrados ao elenco bicolor não estavam correspondendo e por isso foram mandados embora. 'Estamos fazendo mais uma limpeza no plantel. Entendemos que tem alguns dos jogadores que foram trazidos para o clube neste final de ano não corresponderam as expectativas e outros não entenderam o que signfica vestir a camisa do Paysandu', assinalou o dirigente.
Mesmo sem se aprofundar, Louro revelou alguns dos motivos que fizeram a diretoria alviceleste decidir pela dispensa dos cinco atletas. Sabe-se, no entanto, que Dudu teria cometido vários atos de indisciplina mesmo antes de ter estreado com a camisa do clube. Mas o que pesou mesmo para sua foi o fraco futebol apresentado no clássico amistoso do final de semana. O jogador, que acabou vaiado pela torcida no momento da substituição, quando deu lugar ao também recém-chegado, não conseguiu mostrar qualquer qualidade técnica que justificasse sua presença no elenco do Papão.
Carlos Eduardo, apesar de ter começado bem nos primeiros amistosos disputados no Oeste do Pará, foi muito irregular nos jogos seguintes, especialmente contra Cametá, quando se envolveu em uma polêmica ao jogar água na cabeça de um auxiliar de arbitragem, e Remo, no qual falhou feio em pelo menos dois dos três gols azulinos. O lateral-esquerdo Wagner e o volante Tobias, que atuou apenas uma vez com a camisa bicolor também foram liberados por deficiência técnica.

Um comentário:

Anônimo disse...

O "Fenômeno Azul" causou um terremoto nos arraiais listrados, manô!!!