No Página Crítica, de Aldenor Jr., sob o título acima:
A nota do PT paraense declarando solidariedade ao MST e criticando a prisão de lideranças que lutam pela reforma agrária, tangencia uma questão fundamental: o pedido de prisão dos ativistas partiu de ordem direta da governadora do Estado, Ana Júlia, filiada ao partido. A Justiça, sempre obsequiosa quando se trata de defender o sacrossanto direito à propriedade, apenas acatou a solicitação, com a celeridade característica só havida diante de acusados que trazem na face a marca da pobreza.
Sobre este fato, de resto incontestável, nenhuma linha sequer. Um silêncio que, no mínimo, põe em dúvida as supostas boas intenções dos signatários da nota.
Enquanto isso, a polícia da governadora segue diligenciando por assentamentos, estradas e ramais no conflagrado sudeste do Pará. Buscam prender Charles Trocate, Maria Raimunda e outros líderes do movimento, reduzidos de repente à condição de "foragidos" da Justiça.
Onde estiver, Trocate, um poeta de mão cheia, deve estar refletindo sobre os tortuosos caminhos que as cercas da injustiça percorrem para impor o terror e o medo.
Lá longe, seus olhos devem poder ver, no lusco-fusco deste entardecer amargo, que apesar de tudo, já vem se insinuando os primeiros sinais do alvorecer. Mas não é uma luz qualquer aquela que se prenuncia carregada da sublime força do sorriso de crianças insubmissas.
4 comentários:
Justiça é justiça. Não tem esse degradee de pobre e rico. Todos estamos sob rigores - ou não - da Lei. O MST não é nada bonzinho. Aliás, para a Lei ele nem existe. Ele não tem personalidade jurídica. As pessoas do campo tem várias cooperativas, associações representativas que podem acionar a Justiça. Agora, defender bandoleiros que se agrupam para infringir Lei, isso não tem nada a ver com Justiça. Isso é crime. E, para o criminoso, tem que haver a punição - justiça. Mesmo assim, no Tribunal ele ainda pode se defender. Se a ele for dado razão ele segue sua vida. Ao contrário, seja pobre ou seja rico, fica preso para não perturbar o sossêgo público - o estado de direito.
Anônimo...Anônimo..Anônimo.. Justiçaigual prá todos,mas quando sumano...Tu tá delirando, que país é esse.Me digas onde fica essa ilha da fantasia...Esse lugar não é aqui.
Faz um levantamento no sistema penal Brasileiro, me diz onde tem Rico preso aqui no Brasil. Não sejas,desse jeito. Como diz o deputado Anice. Não minta pro papai. Eu diria melhor. Não minta para as crianças, isso é feio.
Agora te digo algo que talvez te faça pensar melhor. Esses camaradas que rodam por ai de fazenda improdutiva em fazenda improdutiva. De terra grilada em terra grilada,são brasileiros como vc, que foram marginalizados pelas oligarquias desse país,aviltados em seus direitos civis e constitucionais, lesados por uma cambada de sem vergonha, ai eu incluo, Lula,Ana Julia, Sarney,Collor, FHC, Jatene, Almir Gabriel,Jader,Os malvadezas e entre outros até o pustula Duciomar. Que desviaram a cada gestão direta OU INDIRETAMENTE. As verbas da Habitação. da saúde,da Educação,do esporte,do social.
Aqui em marabávieram na última enchente que deu por aqui,mais ou menos 2 milhões de reais para reparar os danos da enchente.Até agora tem familias que continuam sem saber o que fazer para recuperar suas casas destruidas pelas águas do tocantis e do itacaiunas. É lamentavel o horror aos pobres nesse país.Uma vergonha.
Prendam as milicias instaladas aqui no sul do Pará.Prendam os baderneiros da comissão Brandão que querem dividir o nosso estado. São tão convincente que não aguentam 10 minutos de debate,fogem sem argumentos.
Coitado do MST. Bem que poderia se criar em Cuba. Lá nem tem paredão!
Infelizmente, o seu pensamento continua sendo de excessão. Sua justiça é pelo que você entende como tal. Qualquer pessoa de bom senso não concorda com grilagem, surriamento do dinheiro público ou coisa qua o valha. Também, ninguém deve concordar com justiça somente para pobre. Tudo isso é condenável. Mas, por causa da existência disso concordar com invasões, depredações e outros atos ilegais e ainda com tanta violência, é concordar com a Anarquia. Nada justifica. Mudemos os políticos, mudemos o sistema, mudemos o que for necessário. Agora, fazer justiça com as próprias mãos é banditismo. E quem concorda está pregando a desobediência civil.
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