No AMAZÔNIA:
Eduardo Ribeiro, presidente da Cosanpa, adicionou à lista de empecilhos da possível privatização do serviço de água e esgoto o temor de aumento da tarifa. Segundo ele, o serviço de abastecimento de água é primordialmente social e por isso as empresas privadas seriam obrigadas a aumentar o valor da tarifa para recuperar o dinheiro investido e garantir lucro.
'Noventa por cento do faturamento do mercado é proveniente de residências. Dentro do mercado residencial, 47% estão cadastrados como consumidores de baixa renda. Para esse público é estimado o consumo mensal de 10 mil litros e por esse consumo é cobrada uma tarifa fixa de R$ 14,00. É um mercado muito social. A privatização desse serviço causaria danos a uma grande parcela da população', comenta.
Enquanto o dilema não chega ao fim, município e governo correm contra o tempo no intuito de provar seus pontos de vista. Hoje pela manhã o procurador geral do Estado irá até a 1ª Vara de Fazenda da Capital para um encontro com a juíza Ana Patrícia Nunes Alves Fernades . O objetivo é fazer com que a magistrada defira a liminar que solicita a suspensão imediata do processo de privatização do serviço público.
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