No AMAZÔNIA:
A torcida do Paysandu bem que fez a parte dela, lotando a Curuzu, como nos velhos tempos. Em campo, porém, o time bicolor não retribuiu o apoio, ficando no empate por 1 a 1, diante do Icasa-CE, resultado cujo sabor acabou sendo de derrota para a equipe alviazul. Foi a pior apresentação feita pelo Papão jogando em seus domínios na Série C do Brasileiro. Um jogo onde sequer pode ser apontado algum destaque individual. O técnico Válter Lima e os próprios jogadores admitiram, após a partida, que o time realmente deixou a desejar em todos os sentidos, não tendo sequer o espírito de luta.
O Papão até que começou o jogo empolgando a Fiel. Nem bem a bola rolou e Luciano, aproveitando cruzamento da direita, abriu o placar, passando a falsa impressão de que o time não só venceria o jogo, mas também alcançaria a vantagem significativa para o jogo de volta, domingo, 16, em Juazeiro do Norte. O adversário sentiu o gol e mostrou um pouco de nervosismo, contudo, não demorou para o Papão expor as suas deficiências, sobretudo na falta de qualidade técnica de seus jogadores.
A grande quantidade de passes errados permitiu ao Icasa jogar nas falhas do time da casa. E foi assim que o Verdão começou a deixar o nervosismo de lado, tomando conta do jogo. Com quatro minutos de jogo, Dodó carimbou a trave de Paulo Wanzeller. Bem mais ajustado em campo, o time cearense distribuia bem a bola, sobretudo nas jogadas pelas laterais, onde os alas Marcos Vinícius e Panda apareciam bem. No meio-campo, Júnior Xuxa era a referência, lançando com perfeição os jogadores de ataque, que pecavam no arremate final.
Mesmo inferior, o Papão, teve a chance de aumentar a vantagem. Mas Zé Carlos, dentro da pequena área, testou para o gol, quando poderia ter matado a bola no peito e finalizado para a rede. O Icasa seguiu superior até o final do primeiro tempo, deixando no ar o alerta de que o segundo tempo poderia reservar surpresa desagradável para a Fiel. E foi o que aconteceu.
No intervalo, o técnico do Paysandu, Válter Lima, sacou Dadá para a entrada de Lê. O objetivo era dar mais qualidade ao passe no setor. De pouco adiantou a mudança. Depois de o time da casa perder uma 'carrada' de gols, dois deles com Zé Carlos, e mais dois com Vélber e Torrô, a velha máxima de que quem não faz leva se concretizou. Aos 12 min, Marciano recebeu a bola, ganhou do marcador e bateu sem defesa para o goleiro: 1 a 1. Valtinho, no desespero, chegou a colocar três atacantes no time - Zé Carlos (depois Zé Augusto), Balão e Torrô, mas de nada adiantou. Faltava tranquilidade ao time e também mais qualidade ao meio-campo e aos jogadores de frente no arremate final para o gol.
Um comentário:
Tem cheiro de tragédia no ar.
Aguardemos o próximo domingo...hehe
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