“É muito comum, quando nós visitamos Estados, encontrarmos promotores públicos que nos dão um retrato do funcionamento do Judiciário que, depois, vem a se revelar falso. Eu disse para o procurador-geral [da República, Roberto Gurgel], inclusive, que alguns setores do Ministério Público nos Estados, para ficar ruins, tinham que melhorar muito.”
Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um comentário:
Gilmar Mendes é o representante do Poder Judiciário que mais usa as prerrogativas que têm devido ao cargo, especialmente a independência.
Mas há quem pensa diferente, o que respeitamos.
Porém, desejar um Poder Judiciário submisso, cujos a maioria dos membros costumam tomar bençãos do presidente da República ou dos governadores dos Estados manterem o clientelismo e o patrimonialismo, filhos da usura pública que se instalou no Brasil, representa a manutenção da inércia que permite entregar os rumos da sociedade em mãos de coronéis devassos, que fazem vítimas principalmente na classe menos favorecida de recursos intelectuais e econômicos.
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