No AMAZÔNIA:
Na Seccional do Paar, 24 presos fugiram na tarde de ontem da carceragem. Os detentos serraram as barras de ferro de uma grade que dá acesso aos fundos daquela unidade policial. Moradores do conjunto deram alarme da fuga, após verem os presos pulando o muro e correndo pelas ruas do bairro. No local havia 41 presos, distribuídos em pelo menos duas celas, que funcionam de forma precária, com infiltrações, quase nenhuma luminosidade e um lixão espalhado por todo o corredor e piso da carceragem. O mau cheiro no local é insuportável.
De acordo com o delegado José Welson Rocha, que estava de plantão anteontem na seccional, por volta das 8 horas, quando ele e sua equipe iniciaram o plantão, os investigadores fizeram a contagem de presos e estava tudo normal. Porém, por volta das 9h30, quando ele solicitou que fosse pego um preso para fazer uma acareação, foi percebido que as fechaduras haviam sido entupidas com palitos. Por volta das 16 horas, houve a fuga em massa. A polícia desconfia que a grade já estivesse serrada desde a noite anterior, mas os presos teriam aproveitado um momento de menor movimentação na seccional para fugir.
2 comentários:
"...serraram as grades de ferro."
Enquanto isso, a otoridade do sistema penal vai para a TV e TENTA explicar as constantes fugas com a seguinte "pérola":
"- é que o xadrez é feito de alvenaria", coisa de outro governo..."
E as grades, otoridade, as grades TAMBÉM são feitas de tijolo??!!
E cadê os puliças pra ver como está a situação?
Essa é a tal de Segurança Pública no Pará.
Só desculpa. Esfarrapada, mais furada do que as cadeias....eu hein!
Ao anônimo,
Eu entendo sua opinião, mas quero informar, não justificar, que apesar de as delegacias de polícia estarem abarrotadas de presos de JUSTIÇA, esta custódia não é da competência da Polícia Civil. Esta herança maldita perdura há decadas e ninguem faz absolutamente nada.
O sr., como bem informado que deve ser, sabe que o PAAR possui alto índice de criminalidade e os "puliças" em cumprimento de suas atribuições, não podem ficar 24h reparando presos, alias, isto é desvio de função e agrava ainda mais o já deficiente serviço prestado a população.
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