sábado, 22 de agosto de 2009

Mesmo sem asfalto, tráfego volta à Mundurucus

No AMAZÔNIA:

A partir da zero hora de segunda-feira, a rua dos Munducurus será liberada para o tráfego de veículos. O secretário municipal de Urbanismo (Seurb) da prefeitura de Belém, Sérgio Pimentel, informou que a primeira etapa da obra vinculada da Sub-bacia II do projeto de Macrodrenagem da Estrada Nova já terá sido concluída neste final de semana.
A troca das tubulações deficientes da via, responsável pelo escoamento do fluxo de águas da chuva para o canal da travessa 14 de Março, foi efetivada para acabar com os alagamentos na área. A previsão era de interdição por um período de 20 dias, mas demorou 14.
A rua dos Mundurucus já está com base, sub-base e imprimação. Ainda falta complementar as alas das galerias, que é o serviço de contenção das laterais para a pavimentação da pista de rolamento. 'Depois disso vamos compactar e asfaltar', acrescentou.
Sérgio Pimentel disse também que, apesar do transtorno no trânsito, a etapa é fundamental para a eliminação definitiva dos pontos críticos de alagamentos e enchentes nos bairros da Cremação, Batista Campos, Jurunas e Nazaré. Segundo ele, o escoamento do fluxo composto por uma calha de sete metros de extensão, ocorre de forma ineficiente através de uma galeria formada por quatro tubos, cada um com apenas 80 centímetros de dimensão, que atravessam a rua dos Mundurucus.
A tubulação da área também sofreu assoreamento de cerca de 2/3 de suas paredes, diminuindo ainda mais a área destinada à drenagem. A redução da passagem pluvial provocava o estrangulamento do leito do canal e o transbordamento.
A solução encontrada foi a instalação de três sessões de tubos de 2,30 metros, em ármico (material metálico que diminui o atrito das águas no interior das tubulações e evita o acumulo de detritos), que juntos atingem a vazão de 6,90 metros, equiparada à extensão da calha. Porém o êxito da intervenção somente será sentido após a conclusão dos trabalhos no canal, iniciados em abril.
A decisão de liberação do trânsito, mesmo sem o asfalto, é para diminuir os efeitos dos congestionamentos gerados a partir das transversais. A expectativa é de que o conjunto de benfeitorias na via seja concluído no início de setembro.

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