quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bordalo fala em CPI do Hospital Metropolitano

No AMAZÔNIA:

O deputado Carlos Bordalo chegou ontem na Assembleia Legislativa, munido de um parecer do Tribunal de Contas da União (TCU), no qual são apontadas irregularidades ocorridas durante a construção do Hospital Metropolitano, em Ananindeua. O documento apresentado é antigo, data de abril de 2008. Mas a arma utilizada pelo petista para atacar a oposição, um dia após José Megale (PSDB) ter proferido duras críticas sobre a administração estadual na condução dos kits escolares, transformou o plenário em um campo de guerra, no qual CPI virou uma bomba capaz de estourar a qualquer momento.
Em discurso, Bordalo ameaçou abrir uma comissão para apurar os erros cometidos durante a construção do hospital, na gestão de Simão Jatene. Megale rebateu, pedindo que o foco da comissão seja mais abrangente e investigue também o funcionamento da saúde pública no Estado, atentando para o caso das mortes dos bebês na Santa Casa e para o caso do Ofir Loyola, onde a própria procuradoria do Estado apontou ilegalidades na administração. Com os ataques do deputado petista, Megale também intensificou as ameaças de instalar uma CPI para apurar o escândalo dos kits escolares. 'Já está tudo pronto', afirmou Megale.
No documento apresentado por Bordalo, o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, aponta superfaturamento e pagamento indevido durante as obras no Hospital Metropolitano. 'Se a oposição vier para uma agenda negativa, nós estamos prontos para o enfrentamento', disparou Bordalo, mostrando que a defesa do governo, a partir de agora, será o ataque. O parlamentar revelou que está sendo feita uma varredura em todos os grandes empreendimentos erguidos durante a administração tucana, na procura por indícios de irregularidades, que servirão como munição no fogo cruzado entre PT e PSDB. 'Eu já estou pesquisando quanto custou a Estação das Docas', contou.
Bordallo prometeu, ainda, encaminhar um requerimento pedindo a presença para explicações dos quatro ex-secretários citados no documento do Tribunal de Contas da União: Fernando Dourado, Paulo Elcídio, Olímpio Yugo Ohnishi e Sahid Sherfan.

Um comentário:

Anônimo disse...

Puiff!!!
Que nivel...lamentável.
Lavadeiras brigando na beira do igarapé.
Não conta o meu senão eu conto o teu...