No AMAZÔNIA:
Segundo informações do Ciop (Centro Integrado de Operações), muitos assaltos aconteceram durante o dia. A orientação era para que os motoristas evitassem trafegar pelas vias Fernando Guilhon, Bernardo Saião (próximo ao Hospital João de Barros Barreto), Celso Malcher, Guerra Passos, Tupinambás e Roso Danin, locais onde o número de assaltos foi grande ontem.
Além disso, moradores tiveram suas casas invadidas pela água e acabaram perdendo móveis e eletrodomésticos. Na rua Fernando Guilhon, bairro da Cremação, a situação estava caótica. O dono de um restaurante, José Fidelis Neto, que mora há três meses no local, disse que o alagamento na rua deixou tudo no fundo. 'A àgua estava batendo no meio da coxa, o meu estabelecimento ficou de baixo d’água. Eu perdi um ‘prosdócimo’, as cadeiras estão todas boiando na água e até as portas foram arrancadas com a força da água', lamenta. Outra moradora da rua, Rosângela de Matos, disse que nem bicicleta estava passando pelo local e um carro ficou ilhado, a água estava batendo nos bancos do veículo.
A avenida Celso Malcher, no bairro do Canudos, também ficou no fundo após a forte chuva. Os moradores interditaram a rua para impedir a passagem dos carros, pois os automóveis estavam fazendo maresia quando passavam o que fez a água invadir muitas casas. Um proprietário de uma loja de móveis, perdeu parte do seu estoque. Outra loja que reforma móveis, também ficou totalmente inundada e o proprietário do estabelecimento teve que retirar a água do local. Cláudia Borges, moradora da avenida há 30 anos, disse que 'desde que vim morar aqui é assim. Sempre que chove alaga tudo e os moradores perdem móveis, eletrodomésticos e alimentos', conta.
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