No AMAZÔNIA:
Diante da celeuma criada pelo Remo, o advogado do São Raimundo, André Cavalcante, está confiante e diz que o time santareno joga no Colosso do Tapajós caso venha ficar em segundo ou mesmo em primeiro lugar na fase de classificação. Segundo ele, não existe brecha para ‘’virada de mesa’’ como o Remo está querendo fazer. André esteve na última segunda-feira na sede da federação de futebol acercando-se dos movimentos em torno da polêmica criada pelos azulinos.
Ontem ele voltou à sede com o objetivo de conversar com o diretor técnico Paulo Romano sobre o caso. ‘’O São Raimundo está mirando o jogo com o Ananindeua, porém, de olhos bem abertos ao movimento insurgido pela diretoria do Remo. A tabela é clara e, por isso, o São Raimundo se mostra tranquilo ao questionamento dos azulinos, porque terá mando de campo se vier a ficar com a primeira ou segunda posição’’.
Para André Cavalcante, o Remo está dando mostra de ter medo de jogar em Santarém. ‘’Como eles (Remo) estão conduzindo as coisas fica claro que a intenção é não jogar em Santarém. Nós confiamos no departamento técnico da federação, além do mais, o São Raimundo fez por onde merecer jogar no seu estádio’’.
Enquanto a diretoria parte para a briga nos bastidores pelos direitos da Pantera, o técnico Válter Lima, alheio aos acontecimentos, mantém o elenco sob treinamento no campo do União, em Belterra, mesmo debaixo das chuvas que têm atingido a região. Lima deve fazer hoje pela manhã o coletivo, mas, se chover, muda toda a programação.
Apesar de reconhecer a fragilidade do Ananindeua, Lima não pretende correr risco dentro de casa, como aconteceu diante do Paysandu, quando perdeu sua invencibilidade de 11 jogos ao ser derrotado por 2 a 1 no Colosso. Por isso, ele vai com time completo para pegar a Tartaruga. As exceções são o volante Marabá, expulso, e o atacante Hélcio, poupado pela comissão técnica devido a uma lesão na coxa direita.
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