quinta-feira, 9 de abril de 2009

Caso Dorothy: promotor espera desfecho logo

No AMAZÔNIA:

O promotor Edson Cardoso estima que todo o processo do caso Dorothy Stang seja concluído neste ano. Além dos dois novos julgamentos previstos - do fazendeiro Vitalmiro Bastos, o 'Bida', e do pistoleiro Raifran das Neves -, o Tribunal do Justiça do Estado deverá promover o júri do fazendeiro Regivaldo Galvão, o 'Taradão', apontado como o outro mandante da trama que executou a missionária, em janeiro de 2005, crime motivado pela disputa de uma área em Anapu.
'Bida' e Raifran tiveram a sentença do segundo julgamento anulada pelo TJE anteontem. No primeiro julgamento, em 2007, o fazendeiro foi condenado a 30 anos. No segundo júri conseguiu ser absolvido pelo conselho de sentença. Raifran foi novamente condenado a 27 anos, mas uma das acusações não foi considerada na sentença, a de que obteve vantagem financeira com o crime. Uma fita de vídeo com o depoimento de Amair Feijoli, condenado por intermediar a contratação dos pistoleiros, motivou a absolvição de 'Bida'. Feijoli negava os depoimentos anteriores, isentando o fazendeiro. Edson Cardoso afirma que no terceiro julgamento insistirá em manter o vídeo.
Defesa - O advogado de defesa de 'Bida', Eduardo Imbiriba, deverá recorrer ao Superior Tribunal de Justica (STJ) apenas na próxima semana. É que ele tem que aguardar a publicação do acórdão com a decisão da anulação do julgamento para poder impetrar o recurso através do qual vai requerer a manutenção do júri anterior, que absolveu 'Bida' e tentar mantê-lo em liberdade, já que os desembargadores decretaram a prisão do fazendeiro.

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