Afogado boia em rio

No AMAZÔNIA:

Foi encontrado, ontem à tarde, o corpo de Diego Dias Nunes, de 20 anos. Ele estava desaparecido desde a tarde de anteontem, quando saiu para nadar na companhia de três amigos, no rio Curuçambá, município de Ananindeua. Segundo os colegas do rapaz, Diego, a quem os amigos chamavam de 'Carioca', foi levado pelas águas por volta das 16 horas.
No mesmo dia, à noite, mergulhadores do Corpo de Bombeiros fizeram buscas na área. Os trabalhos foram retomados na manhã de ontem. As buscas continuariam à tarde. Por volta das 15 horas o corpo de Diego boiou. A tia do rapaz, Elisandra Dias Nunes foi, à tarde, ao 'Porto do Surdo', cujo acesso é pela estrada do Curuçambá e pelo qual os colegas chegaram àquele rio. Ela contou que Diego nasceu em Belém e que com 1 ano foi levado para o Rio de Janeiro, daí o apelido.
O rapaz era criado pela mãe de Elisandra, uma senhora hipertensa e que até ontem à tarde ainda não sabia da morte de Diego. O rapaz embarcaria de volta ao Rio no próximo dia 25. Ele fazia planos para arrumar um emprego. Tanto que, conforme Elisandra, já havia providenciado documentos pessoais, como carteira de identidade e de reservista do Exército. Ela informou que o sobrinho era epiléptico e tomava medicação de oito em oito horas.
Na segunda-feira, ele almoçou às 13h e em seguida saiu com os amigos. Antes, porém, tomou o comprimido para a epilepsia.
Os colegas de Diego acham que ele pode ter tido uma ataque da doença e, por essa razão, não conseguiu mais nadar, sendo levado pelas águas. De acordo com Elisandra, os mergulhadores começaram a fazer buscas às 20 horas de segunda-feira. As equipes retomaram os trabalhos às 9 horas de ontem, prosseguindo até o meio-dia. Eles continuariam procurando o corpo de Diego até as 15 horas.
Segundo o relato de um dos colegas da vítima, os quatro amigos chegaram ao 'Porto do Surdo' pouco antes das 16 horas. Um dos amigos, o que deu informações, não foi nadar porque ficou guardando uma bicicleta.
Os outros três entraram no rio. Um desses rapazes era Diego. Em determinado momento ele começou a pedir ajuda. Mas como era um jovem brincalhão, os amigos não o levaram a sério.
Elisandra, a tia, confirmou que o sobrinho era muito brincalhão. E esse amigo disse que ele sabia nadar. Um policial da Seccional da Paar compareceu ao porto e levou a tia do rapaz para fazer o Boletim de Ocorrência na unidade.
Depois, o corpo de Diego foi removido para o Instituto Médico Legal.