quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Zé Ramalho - Chão de Giz

Zé Ramalho - Chão de giz




Composição: Zé Ramalho

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes...

Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom...

Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentada
No seu calcanhar
Meus vinte anos de "boy"
That's over, baby!
Freud explica...

Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular...

No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais!...

Fonte: Letras.mus.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Paulo, quando comentei: que o sul,ora o sul que se exploda,lembra?

pois,é.Agora dá uma lida aqui:

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/12/03/defesa_civil_de_sc_pede_que_sejam_suspensas_doacoes_para_vitimas_das_enchentes-586833039.asp

pra ver se não tenho razão.

Poster disse...

Pois é, Anônimo.
Mas, sinceramente, temos de pensar nas pessoas.
Imagine só você: criancinhas, idosos, gente pobre sofrendo á beça.
Acho que devíamos deixar de lado essas questões que são reais, sim, mas deve afetar a solidariedade das pessoas.
Abs.