No AMAZÔNIA:
A reunião do presidente do Paysandu, Luis Omar Pinheiro, com a desembargadora Francisca Formigosa, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT), só acontecerá em 2009. É que a partir de hoje o TRT entra em recesso, retornando as atividades somente no dia 7 de janeiro do próximo ano.
O encontro, programado para esta semana, acabou não ocorrendo por falta de espaço na agenda da desembargadora, que estava envolvida com vários processos para serem apreciados.
Na conversa que terá no TRT, Luis Omar pretende discutir os percentuais de bloqueio feito pelo tribunal das rendas e patrocínio do clube, que retém 40% do valor arrecadado nas bilheterias de jogos e 50% dos anunciantes.
O presidente bicolor revelou que pretende mostrar à desembargadora que o Paysandu honrou com os acordos firmados em tribunal com os seus credores. Luis Omar deseja lembrar que o clube arrecadou quase R$ 1 milhão nos bloqueios e que no próximo ano pretende continuar cumprindo com suas obrigações.
'Só esperamos reduzir o valor dos bloqueios para que o clube possa fazer caixa, já que vamos trabalhar dentro de um planejamento, já com um calendário todo definido', observou.
De acordo com Bruno Castro, um dos advogados do clube, o Paysandu deverá quitar uma série de dívidas na Justiça do Trabalho na próxima temporada. 'Temos reclamações de R$ 5 mil, R$ 6 mil, que serão pagas sem dificuldades', acredita.
Ao todo o Papão conta com 74 processos movidos por ex-empregados do clube, incluindo jogadores, treinadores, preparadores e funcionários. Destes, 47 já se encontram em fase de execução. Os demais estão em andamento. Este ano, só com os bloqueios, o clube eliminou 12 processos, segundo Castro.
Na próxima temporada, o Paysandu, por intermédio da Juventude Bicolor, pretende recorrer à Fiel para amenizar o montante da dívida na Justiça do Trabalho. 'A idéia é pedir a doação de R$ 1,00 aos torcedores nos dias de jogos do time', explicou o advogado.
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