Em O GLOBO:
Na representação pela prisão preventiva do casal Nardoni, a delegada Renata Pontes, do 9 Distrito Policial (Carandiru) destaca: "Alexandre era um homem inerte e abobalhado diante da fúria de Anna Carolina Jatobá, que asfixiava a pequena Isabella na sua presença." Para a polícia, a prisão preventiva do pai e da madrasta da menina é necessária para garantir a ordem pública, impedir a fuga dos indiciados e assegurar a aplicação da lei. A brutalidade do crime é descrita pela delegada para mostrar a gravidade dos fatos.
Para a polícia, o crime foi praticado contra uma menina indefesa. Foram duas fraturas e um ferimento contuso na testa. Isabella não apresentava lesão de defesa à ação externa, segundo o documento enviado à Justiça. O relatório de 46 páginas destaca que Anna Carolina Jatobá provocou o ferimento na testa de Isabella, usando instrumento não identificado e golpeando-a com a mão esquerda.
A polícia afirma que o ato foi inclassificável, covarde, que demonstrou a maldade e o desprezo dos indiciados à vida humana. "A menina Isabella foi ansiosa ao encontro do pai, que amava e admirava. Um pai capaz de atirar a filha pela janela de seu apartamento, preocupado em limpar o chão ao invés de socorrê-la e em encenar com sua esposa ao invés de chorar a morte da filha", desatacam os policiais em documento enviado para análise do promotor e do juiz.
Mais aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário