terça-feira, 6 de maio de 2008

Na FOLHA DE S.PAULO:

Um dia após Ronaldo, atacante do Milan, ter afirmado não acreditar que o escândalo com travestis em que se envolveu atrapalhará suas funções como embaixador do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o órgão da Organização das Nações Unidas iniciou movimentação internacional para esclarecer que nada tem a ver com o atleta.
Logo em sua página inicial, o Unicef Brasil traz comunicado no qual esclarece que ""o Sr. Ronaldo Nazário de Lima não é e nunca foi embaixador do Unicef e não tem qualquer vínculo oficial com esta agência". Na seqüência, classifica de ""equívoco" a ""menção ao nome do Unicef na mídia recentemente" ligada à figura de Ronaldo.
Um assessor de imprensa do Unicef Brasil demonstrou espanto ontem ao ouvir da reportagem da Folha que há inúmeras ocorrências de Ronaldo como embaixador do Unicef em sites de busca na internet. Disse que o Unicef sempre buscou esclarecer essa incorreção.
Apesar de não ter contatado Ronaldo para esclarecer a situação, o Unicef Brasil não descarta fazê-lo. Mas tal ação depende de ""questões internas".
Não apenas no Brasil o Unicef se movimenta para informar que Ronaldo não é seu embaixador. O Unicef Itália emitiu nota ontem explicando que o nome do jogador não está presente no site da ONU que elenca todos os embaixadores oficiais de seus organismos.
Mas o brasileiro foi nomeado embaixador do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas no final de 1999 e ao longo dos anos atuou em diversas atividades da ONU, como amistosos beneficentes ou visitas a campos de refugiados na Palestina, entre outras ações.
Um documento oficial da ONU informa que ""em âmbito internacional o programa trabalha com os jogadores de futebol Ronaldo e Zinedine Zidane, que atuam como embaixadores para apoiar e defender esforços para a redução da pobreza".
No final de 2000, o jogador do Milan foi convidado pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan, para se reunir com seus pares durante importante evento nas Nações Unidas.
Segundo comunicado da ONU, o convite era um reconhecimento do órgão àquelas 48 personalidades por suas contribuições ao trabalho da organização e também para que pudessem contribuir com idéias para difundir os ideais da entidade à população mundial.

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