domingo, 11 de maio de 2008

Elevador cai em prédio no Comércio e fere ocupante

No AMAZÔNIA:

Ontem à tarde, os moradores do prédio Justo Chermont, na travessa Campos Sales, no bairro do Comércio, passaram por um grande susto com a queda do elevador social do prédio. Apesar da violência da queda, o jovem Bruno Rafael de Lima, 20, único ocupante do elevador na hora da queda, teve ferimentos leves, mas ficou em estado de choque. Segundo moradores, acidentes da mesma natureza têm se repetido com freqüência no prédio. Há duas semanas, o mesmo elevador teria caído dois andares com duas crianças dentro.
Os moradores culpam a Caixa Econômica Federal - detentora do prédio - de negligência pelos acidentes. 'Já reclamamos com a Caixa, mas eles nada fazem. Chegaram a dizer que o problema era nosso. Mas o prédio é deles, eles têm que tomar providências', reclamou Williame Souza, morador.
O acidente aconteceu por voltas das 15h de ontem. O jovem Bruno Rafael de Lima pegou o elevador no quinto andar, junto com outras famílias e subiu ao décimo. Na volta, o elevador teria disparado em queda livre. 'Quase fico louco. Escutei o barulho e depois o meu filho me ligou do celular dizendo que o elevador tinha caído e ele estava ferido', relatou Meton Lima, pai do jovem.
O elevador parou a queda bruscamente, no segundo andar derrubando o teto e espelho sobre Bruno Rafael. 'Há duas semanas, esse mesmo elevador caiu com duas crianças dentro. O espelho caiu em cima delas. Elas se machucaram toda', contou Williames Souza.
Ainda segundo os moradores, o corpo de bombeiro já havia condenado o elevador em vistorias anteriores. 'O elevador de serviço está parado há mais de um ano. Temos o laudo do corpo de bombeiros que condena o elevador; avisamos para a administradora do condomínio que avisou para a empresa responsável pelos elevadores. Mas, de verdade, nenhuma atitude foi tomada', denunciou Meton Lima.
O edifício Justo Chermont existe há cerca de 45 anos. Incrustado no centro do Comércio de Belém, o prédio, que antes era comercial, foi reformado pela Caixa Econômica Federal e ofertado por arrendamento para famílias de baixa renda, em um plano de 35 anos. Com 11 andares e 66 apartamentos, todos ocupados, os moradores dizem que será difícil viver sem elevadores. 'Nos andares mais altos existem idosos, pessoas grávidas, como essas pessoas farão agora em diante? Na segunda-feira, vamos brigar pelos nossos direitos na Caixa', finalizou o morador Henrique Brazão.

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