sábado, 24 de maio de 2008

Chefe máximo das Farc estaria morto, diz colombiano

O chefe máximo e fundador das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Pedro Antonio Marín, conhecido como "Tirofijo", estaria morto, segundo o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, em entrevista à revista Semana, que começa a circular no domingo, 25.
Na entrevista publicada na internet, o ministro disse à jornalista Maria Isabel Rueda que o guerrilheiro 'deve estar no inferno' e que uma fonte que nunca falhou lhe garantiu a morte de Marulanda. 'A última informação que temos é esta e estamos confirmando o fato', afirmou.
Ainda de acordo com o ministro, o líder das Farc teria morrido em 26 de março, na mesma época na qual houve um bombardeio no local onde acreditava-se que ele estava. Uma alta fonte do governo colombiano também confirmou a informação à agência Reuters.
Fontes do Ministério da Defesa, por outra parte, destacaram que a informação ainda não foi confirmada. O ministério informou ainda que a informação está sendo investigada assim como as possíveis causas do falecimento do líder histórico das Farc, que aparentemente sofria de um câncer de próstata.
Pedro Antonio Marín, conhecido como Manuel Marulanda Vélez, tem 78 anos e é fundador das forças Farc. Ele ajudou a organizar a guerrilha durante os anos 60. Ele já foi dado como morto nos últimos anos ao menos três vezes, a última delas em 2004.
Também conhecido como "Marulanda", o cabeça das Farc é considerado o guerrilheiro ativo "mais velho do mundo", nasceu em Gênova, um povoado do departamento de Quindío, centro-oeste, em 12 de maio de 1930. Segundo alguns de seus biógrafos, ganhou seu apelido por sua boa pontaria e, segundo reza a lenda, "onde põe o olho, põe a bala."
Marulanda organizou as Farc em 1960, como grupo de esquerda lutando pela justiça social. Mas após quatro décadas de combate, o grupo rebelde têm sido enfraquecido pela campanha do presidente Ávaro Uribe, como apoio dos Estados Unidos.
Com pouco apoio popular, as Farc têm sido empurradas de volta para florestas e montanhas remotas, mas os rebeldes ainda são uma força poderosa em algumas áreas, ajudados pelos recursos obtidos com o tráfico de cocaína.

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