quinta-feira, 15 de maio de 2008

As gangues passeiam pela Doca. E metem medo.

De um Anônimo, sobre o post Os “Mal Boys” nas comunidades de relacionamentos virtuais:

O texto foi esclarecedor pois, até então, desconhecia de onde vinham e vêm essas "thurmas" que toda sexta assistimos passar rumo à Doca.
Realmente é de assustar quando essas gangues vêm passando. Quem estiver no caminho que trate de desviar, pois os gritos e as atitudes intimidam qualquer pessoa.
Muita gente corre.
Na Doca, após comprarem bebidas alcoólicas e comida no supermercado (ou nos carrinhos de mão com isopor por ali estacionados), se instalam nas muretas do canal e ali ficam em zoeira total, muitas vezes até ao amanhecer.
Gritos, brigas e som em elevados decibéis fazem parte do "lazer".
Pela manhã de sábado, caminha-se por entre a imundície que fica. Garrafas e garrafões aos montes, no chão, junto com sacos plásticos, embalagens e restos de todo tipo de porcaria.
Alguns remanescentes da noitada infernal ainda tomam a penúltima, acompanhados das suas "minas", todos visivelmente dopados, sem camisa, fedendo a àlcool e urina.
Só jovens pobres, sem perspectivas de lazer? Não sei não.
Onde estão os pais ou responsáveis?
Cadê a Operação sei-lá-o-quê, cujo objetivo era os menores em situação de risco? Acabou?
Essas gangues têm, sim, importância.
São jovens em situação de altíssimo risco pondo em risco a vida dos outros.
O que fazem as secretarias de nomes pomposos destinadas a cuidar de crianças e adolescentes?
Só trabalham (?) de dia?
E que tal cobrar , dentro da lei, os deveres dos pais e/ou responsáveis?
Quando acontecer uma morte por ali, quem sabe aparece uma "rigorosa providência"?

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