No AMAZÔNIA:
A educação em Ananindeua está à beira do caos. A denúncia foi feita ontem, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), durante manifestação em frente à sede da prefeitura do município. Segundo os diretores do Sintepp, as escolas municipais da cidade estão sucateadas, sem cadeiras para os estudantes e, os professores ainda fazem coleta para completar a merenda escolar. 'Esse prefeito precisa ser desmascarado', disparou Sandra Azevedo, diretora do sindicato.
Além das questões de infra-estrutura, os professores também reclamavam o não-cumprimento do Plano de Cargos e Salários. 'Ele (prefeito) está fugindo do diálogo desde o início do mês. Tínhamos uma reunião marcada com ele para hoje (ontem), mas em cima do hora desmarcaram. E, para nosso espanto, quando a gente abre o jornal de hoje (ontem) vimos que o prefeito deu 12% aos professores. Ele quer comprar a categoria, como faz com todos. Mas nossa luta agora é pelo Plano de Cargos e Salários', explicou Jair Pena, coordenador geral do Sintepp.
A categoria se postou diante da Prefeitura Municipal de Ananindeua para pressionar. Durante os protestos, vários professores aproveitaram para relatar as péssimas condições em que são obrigados a trabalhar. 'Em minha escola há um rodízio de carteiras. Os alunos já são chamados de Cosme e Damião, porque têm que sentar junto. Nem os professores têm cadeiras. Na merenda escola, a gente tem que fazer coletas para poder comprar os temperos', denunciou Adinaldo Souza, lotado na escola de ensino fundamental Benedito Maia.
No Estado já foi noticiado nacionalmente como vergonha o caso do aluno jacaré, agora existe o Cosme e Damião.
Outra denúncia grave foi feita por uma professora que não quis ser identificada, por medo de represálias. 'Esse prefeito persegue', explicou antes da denúncia. Segundo a professora, escolas-creches se transformaram em depósitos de crianças. 'Essa prefeitura é uma farsa. Na minha escola, quando os técnicos do Ministério da Educação foram fazer uma inspeção, o pessoal da prefeitura chegou meia hora antes, deu uniformes novos e trouxe um caminhão para abastecer a merenda escolar. Quando os técnicos do Ministério foram embora a merenda também foi', denunciou a professora.
Em nota enviada à redação, a assessoria de imprensa da PMA esclarece que uma comissão foi recebida ontem pela manhã na prefeitura de Ananindeua. Os professores entregaram à Procuradoria Geral do município uma pauta com as reivindicações da categoria, apesar da prefeitura de Ananindeua já ter concedido à categoria aumento de 12% retroativo a 1º de março. O aumento reflete ganhos reais de 20% para a categoria nos últimos três anos, além das reposições de perdas.
A educação em Ananindeua está à beira do caos. A denúncia foi feita ontem, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Pará (Sintepp), durante manifestação em frente à sede da prefeitura do município. Segundo os diretores do Sintepp, as escolas municipais da cidade estão sucateadas, sem cadeiras para os estudantes e, os professores ainda fazem coleta para completar a merenda escolar. 'Esse prefeito precisa ser desmascarado', disparou Sandra Azevedo, diretora do sindicato.
Além das questões de infra-estrutura, os professores também reclamavam o não-cumprimento do Plano de Cargos e Salários. 'Ele (prefeito) está fugindo do diálogo desde o início do mês. Tínhamos uma reunião marcada com ele para hoje (ontem), mas em cima do hora desmarcaram. E, para nosso espanto, quando a gente abre o jornal de hoje (ontem) vimos que o prefeito deu 12% aos professores. Ele quer comprar a categoria, como faz com todos. Mas nossa luta agora é pelo Plano de Cargos e Salários', explicou Jair Pena, coordenador geral do Sintepp.
A categoria se postou diante da Prefeitura Municipal de Ananindeua para pressionar. Durante os protestos, vários professores aproveitaram para relatar as péssimas condições em que são obrigados a trabalhar. 'Em minha escola há um rodízio de carteiras. Os alunos já são chamados de Cosme e Damião, porque têm que sentar junto. Nem os professores têm cadeiras. Na merenda escola, a gente tem que fazer coletas para poder comprar os temperos', denunciou Adinaldo Souza, lotado na escola de ensino fundamental Benedito Maia.
No Estado já foi noticiado nacionalmente como vergonha o caso do aluno jacaré, agora existe o Cosme e Damião.
Outra denúncia grave foi feita por uma professora que não quis ser identificada, por medo de represálias. 'Esse prefeito persegue', explicou antes da denúncia. Segundo a professora, escolas-creches se transformaram em depósitos de crianças. 'Essa prefeitura é uma farsa. Na minha escola, quando os técnicos do Ministério da Educação foram fazer uma inspeção, o pessoal da prefeitura chegou meia hora antes, deu uniformes novos e trouxe um caminhão para abastecer a merenda escolar. Quando os técnicos do Ministério foram embora a merenda também foi', denunciou a professora.
Em nota enviada à redação, a assessoria de imprensa da PMA esclarece que uma comissão foi recebida ontem pela manhã na prefeitura de Ananindeua. Os professores entregaram à Procuradoria Geral do município uma pauta com as reivindicações da categoria, apesar da prefeitura de Ananindeua já ter concedido à categoria aumento de 12% retroativo a 1º de março. O aumento reflete ganhos reais de 20% para a categoria nos últimos três anos, além das reposições de perdas.
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