Na FOLHA DE S.PAULO:
Dados sigilosos de despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vazaram de um computador instalado no Palácio do Planalto, a partir de um sistema a que tem acesso poucos servidores, informou ontem, por escrito, a assessoria da ministra Dilma Rousseff.
Em portaria publicada ontem do "Diário Oficial" da União, Dilma fixa prazo de 30 dias para uma comissão de sindicância investigativa "apurar a divulgação de informações sigilosas no âmbito da Casa Civil da Presidência". A comissão criada ontem é formada por três servidores públicos.
Em resposta a questões apresentadas pela Folha, a Casa Civil explicou que o Suprim (Sistema de Suprimento de Fundos), que armazena dados sigilosos de gastos da Presidência, "somente" pode ser consultado nas dependências do Planalto e por um número reduzido de servidores, "com senhas de acesso e perfis diferenciados".
Com isso, torna-se impossível desconhecer a origem do vazamento, que o próprio governo classificou de "prática criminosa", no sábado.
A Casa Civil não informou quantos nem quais seriam esses funcionários com acesso ao Suprim, mas, em nota, apresentou um detalhe de como teria acontecido o vazamento. Segundo a nota, teria havido uma coincidência entre o vazamento e a digitação dos dados: "Cabe ressaltar que a revista ["Veja'] publicou fragmentos de relatórios impressos de processos referentes a contas tipo B, que estavam sendo digitados".
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