quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O "boi avua" também entre os comerciantes

Leiam isto. É inacreditável:

“Amanheci com banca instalada em frente à minha loja. A gente paga aluguel, energia, imposto, funcionários e taxa de iluminação pública para esse povo ocupar a rua”, disparou. Diante da loja vazia, ele afirmou que as vendas sofreram forte impacto já na manhã de ontem e considera que, se os camelôs permanecerem na 28 de Setembro, muitos comerciantes poderão fechar suas portas.

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Trata-se de um trecho de reportagem que O LIBERAL publica hoje. O declarante, segundo a matéria, chama-se Pedro Ferreira da Silva, tem uma loja de confecções situada na Rua 28 de Setembro e reclama que seu movimento já caiu 90%, depois que o mercado persa na área se desfez.
Quando a cidade inteira comemora a remoção dos camelôs e o reordenamento de parte do centro comercial, por força decisão judicial que compeliu a Prefeitura de Belém a pôr ordem no caos, tem comerciante que reclama disso.
E depois tem gente que duvida de que lojistas – não todos, é evidente – apóiam a permanência de vendedores ambulantes no centro comercial de Belém.
No Pará, não é só na política que o boi avua. No comércio, também.

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