A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) reuniu no Foro da Justiça Federal no Rio de Janeiro cerca de 200 magistrados e representantes de entidades de carreiras jurídicas para manifestar repúdio às arbitrariedades cometidas por policiais civis contra o juiz federal Roberto Schuman.
No dia 4 de fevereiro, segunda-feira de carnaval, ele saltou de um táxi na Lapa, centro do Rio, quando foi abordado por policiais da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core). Insultado por ter chamado atenção dos policiais pelo comportamento grosseiro, ele foi preso e algemado.
“As minhas marcas no pulso já desapareceram, mas as marcas que ficaram só me fortaleceram”, disse Schuman durante o ato de solidariedade. “Nunca deixem nada passar. Se queremos que as coisas sejam diferentes, não podemos ficar inertes.”
“Não foi só o juiz, mas toda a magistratura brasileira que foi atingida”, disse o presidente da Ajufe, Walter Nunes, presidente da Ajufe. “As prerrogativas de um juiz existem para a defesa da própria sociedade”, afirmou.
Integraram a mesa da manifestação de repúdio o juiz Roberto Schuman, o presidente da Ajufe (Walter Nunes), o vice-presdente da entidade na 2ª Região (Fernando Mattos), o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (Antonio Bigonha), o presidente da OAB-RJ (Wadih Damous) e o vice-presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros Claudio Dell 'Orto.
Fonte: Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)
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