Na coluna Painel, da Folha de S.Paulo:
O doce da Vale
No esforço para vencer a resistência do governo Lula a seu projeto de comprar a anglo-suíça Xstrata, a Vale do Rio Doce resolveu fazer o que há muito tempo lhe é pedido: anunciar um investimento de monta e não-extrativista no Pará, Estado onde a empresa concentra suas atividades do chamado sistema norte (Carajás). Trata-se de um antigo pleito do governo local, agora encampado pelo Palácio do Planalto.
O objeto do desejo da governadora Ana Júlia (PT), assim como de seu antecessor tucano, é uma siderúrgica, mas a mineradora alega que entrar nesse ramo significaria competir com seus clientes. Como alternativa, a Vale pretende instalar ali uma fábrica para produção de equipamento ferroviário.
Quase lá
A fatura ainda não está liquidada, mas, de acordo com um auxiliar direto de Lula, o presidente ficou "sensibilizado" com os argumentos pró-compra da Xstrata que o CEO da Vale, Roger Agnelli, apresentou-lhe em duas conversas recentes.
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