A avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, teve que ser interditada, hoje de manhã, para o pouso de emergência de um helicóptero do Corpo de Bombeiros que trazia de Curralinho, no Arquipélago do Marajó, parturiente que enfrentava graves complicações.
Pouco depois, a mãe, Jucicléia Rodrigues de Lima, 23 anos, deu à luz Maria Clara, que nasceu com 2,3 quilos e 47 cm de comprimento. Ambas passam bem numa enfermaria da Santa Casa.
Numa terra em que habitualmente associam-se à Saúde pública coisas como filas, postos desestruturados e sem material básico para os atendimentos de urgência e emergência e médicos folgazões que fogem dos plantões em períodos críticos – como as festas de final de ano -, eventos como esse merecem ser saudados como um grande acontecimento. Porque não é pouco, convenhamos, preservar duas vidas. Não poderia ser sempre – ou quase sempre - assim?
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