Consumada a remoção dos camelôs da Avenida Presidente Vargas, em cumprimento à decisão de desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, resta saber que medidas passará a tomar a Prefeitura, daqui para a frente, com vistas a manter a área desimpedida.
Porque, como é da sabença [existe sabença. É feio, mas existe] geral, tirar é fácil; o difícil é impedir que eles voltem. O que temos aqui é o equivalente às desocupações de fazendas esbulhadas. Sai a ordem de reintegração de posse, a PM vai à propriedade, despeja os invasores – que em verdade se escafedem antes – e volta para o quartel. Alguns dias depois, os invasores retornam e tudo continua como dantes, agora noutro quartel, o de Abrantes.
Será assim na Avenida Presidente Vargas? O que fará a Prefeitura para mantê-la desimpedida? Vai manter por lá um cenário manu militari por quanto tempo? Até outubro?
Tais questionamentos são mais do que procedentes se você ler o Portal ORM – já linkado lá em cima – e conferir o que disse a proprietária de um cyber-café localizado às proximidades da Presidente Vargas e que pediu para não ser identificada: “Eles [os camelôs] disseram que não vão deixar nada abrir hoje, nem o shopping. Também disseram que na segunda-feira vai ser pior”, afirmou.
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